Foto de Dez.2002 - AFP/MARTIN BUREAU
Faz, dentro de dias, 65 anos que um jovem suiço, então com 25, chegou de bicileta à aldeia de Taizé, no Sudeste de França. Uma idosa ter-lhe-á dito: "Fica aqui connosco. O inverno é longo e estamos para aqui isolados". E foi ali que ganhou forma esse espaço único, verdadeira "parábola da fraternidade e da esperança". Prova de que o que une as confissões cristãs (e todas as pessoas de boa vontade) é muito mais do que aquilo que as separa.
Luminosidade, acolhimento, serenidade. Dificilmente se fica indiferente à qualidade do encontro, da oração. Tudo transcende, de longe, o que ali se passa.
O Pedro e a Teresa foram os que mais próximos estiveram dele, na semana que lá passámos em finais dos anos 80. Quando pouco depois da uma da manhã de hoje lhe telefonámos a dar-lhe a notícia, comentou que provavelmente este martírio vai tornar ainda mais forte e pregnante o sonho de unidade, justiça e paz que sempre animou Roger Schutz. O Irmão Roger.
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