"Com a aproximação de eleições, os "poderes" aconchegam-se. Marcam posições. Num momento em que a tentação para "tomar partido" é muita, espera-se que os "poderes" religiosos saibam a diferença entre religião e política. Espera-se, igualmente, que os poderes políticos saibam "separar as águas" entre o que é legítimo e ilegítimo na "caça" ao voto.
(...) Um padre do centro histórico de Lisboa acaba de escrever um texto aos paroquianos, publicado no boletim paroquial, com um apelo descarado ao voto num dos candidatos e, consequentemente, num dos partidos, à Câmara de Lisboa. Para que não restem dúvidas, o padre esclarece que se trata da pessoa com quem preferíamos trabalhar."
(excerto de artigo publicado na SIC Online, que pode ler na íntegra aqui)
(...) Um padre do centro histórico de Lisboa acaba de escrever um texto aos paroquianos, publicado no boletim paroquial, com um apelo descarado ao voto num dos candidatos e, consequentemente, num dos partidos, à Câmara de Lisboa. Para que não restem dúvidas, o padre esclarece que se trata da pessoa com quem preferíamos trabalhar."
(excerto de artigo publicado na SIC Online, que pode ler na íntegra aqui)
1 comentário:
A única novidade da notícia é o facto do padre lisboeta ter apelado ao voto num determinado candidato. Parece-me pouco para a justificar. Parece mais uma daquelas actividades caninas de marcação de terreno antes das eleições: "Entraste no meu terreno toma lá um aviso!". Estará a tolher-se a liberdade? Quanto à relação política-religião, parece-me a separação que o politicamente correcto faz parece-me errada. Ambas fazem parte da vida e as opções devem e têm que ser determinadas pelas convicções religiosas. Como disse o próprio Joaquim Franco no Falar Global da Sic Notícias: «a religião e particularmente a católica é relação». A política determina e estabelece as regras das nossas relações em sociedade.
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