Na sua crónica deste sábado
no DN, Anselmo Borges analisa vários episódios do que se tem
passado (e pode vir a passar) na oposição ao Papa. Com o título A
resistência a Francisco, termina a citar
Tomás Halík:
Disse, com razão, o teólogo checo
Tomás Halík, um dos mais influentes na actualidade, que fala da fé como “a
coragem para entrar na nuvem do Mistério”: “Estou profundamente convencido de
que o Papa Francisco inicia um novo capítulo na história do cristianismo. Teve
a coragem de dizer que as tentativas para reduzir o cristianismo à moralidade
sexual, à criminalização do aborto e à demonização dos gays e dos preservativos
foram uma obsessão neurótica. Todos sabemos que a defesa dos que estão por
nascer e da família tradicional é importante, mas esta agenda não deve ofuscar
valores ainda mais importantes como o amor misericordioso, o perdão, a justiça
social, a solidariedade com os pobres, a responsabilidade ambiental, a paz e o
diálogo amigável entre pessoas de culturas, nações, raças e religiões diferentes.
O Papa é uma personalidade profundamente espiritual com uma mensagem profética
que ultrapassa as fronteiras entre Igrejas e religiões, cristãos e humanistas.”
(texto na íntegra aqui)
Domingo, no Público, frei
Bento Domingues escrevia sobre Ética e religião:
Jesus de Nazaré pôs em causa o que
havia de mais sagrado na religião em que cresceu, a partir de um postulado
ético radical: o Sábado é para o ser humano e não o ser humano para o
Sábado. O dia de Deus, para não se tornar o dia da suprema idolatria, tem
de coincidir com o da promoção da maior liberdade. As instituições que não
seguem este critério metem os humanos numa cadeia religiosa e fazem-lhes o que
não fazem aos animais
(texto na íntegra aqui)
No comentário aos textos bíblicos da liturgia católica de Domingo
passado, Vítor Gonçalves escrevia sobre O grande salto:
Nestas ruas de Roma recordo o
gesto inesperado do poeta Rainer Maria Rilke ao oferecer, a uma pedinte de uma
destas ruas, uma rosa. Imagino a surpresa dos seus olhos e o salto no coração
pela beleza concentrada naquela flor. Nos três dias seguintes “viveu da rosa”,
como respondeu o poeta ao seu amigo. A beleza convida-nos a um salto redentor:
largar as cadeias da simples sobrevivência, ver para além da tentação de
possuir, viver do que alimenta o espírito e na morte quotidiana difunde a
eternidade. A mão de Jesus que ergue o jovem morto tem a beleza do gesto
criador de Deus que Michelangelo plasmou no tecto da Capela Sistina. E todas as
ressurreições nos lembram que só a beleza salva o mundo. Como dizia o poeta
António Botto: “O mais importante na vida é ser-se criador – criar beleza.” Que
salto para a beleza nos falta ainda dar?
(texto na íntegra aqui)
Sexta, no CM, Fernando Calado
Rodrigues escrevia sobre Humor e fé:
A missa dominical não deveria ser
sentida, portanto, como uma obrigação. Deve ser antes a celebração de que os
cristãos necessitam para recarregar as baterias da felicidade para, durante a
semana, irradiarem alegria e amor nos ambientes que frequentam.
(texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue
A Alegria do Amor: sobre o amor na família - comentário de Ana Cordovil e Jorge Wemans, à exortação Amoris Laetitia, do Papa Francisco
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