“Ele [Papa Celestino V]pôs-se a viajar em busca da verdade e da felicidade, pôs-se em busca de Deus e, para ouvir sua voz, decidiu desligar-se do mundo e viver como eremita. O silêncio passa a ser assim o elemento que caracteriza sua vida quotidiana”.
Para nós, acostumados a viver “numa sociedade para qual todo o espaço e todo o momento devem ser ‘preenchidos’ com iniciativas, actividades e sons”, a verdade é que “com frequência não resta tempo para escutar e para dialogar”, razão pela qual o seu testemunho ganha especial importância, observou o Papa.
“Não tenhamos medo de fazer silêncio dentro e fora de nós, se quisermos ser capazes não apenas de perceber a voz de Deus, como também a voz dos que estão ao nosso lado, a voz dos outros”, exortou.
Bento XVI, nos 800 anos do nascimento de Pietro da Morrone, que se tornou Papa com o nome de Celestino V, eleito em 1294, tendo renunciado poucos meses mais tarde para regressar à vida de eremita. (Fonte: agência Zenit).
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