sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aborto, lei, ética e o que (não) se faz

Numa entrevista publicada domingo passado, no Público, o presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Miguel Oliveira da Silva, chamou a atenção para a necessidade de rever aspectos negativos da aplicação da lei do aborto. Tendo estado do lado do "sim" no referendo sobre a despenalização, Oliveira da Silva diz que há mulheres a fazer dois e três abortos por ano e muitas das que interrompem a gravidez não comparecem à consulta de planeamento familiar prevista após o aborto.

Apesar de uma notícia posterior do mesmo jornal em que se diz que é uma minoria de mulheres que o faz (o presidente do CNECV não falava de maioria, dizia apenas que "há mulheres" que o fazem), vale a pena ler a entrevista.

Miguel Oliveira da Silva tinha estado, dia 15 de Junho, num encontro promovido por jornalistas que tratam informação religiosa, onde falou exactamente sobre alguns dos temas retomados na entrevista. A importância das suas declarações levou-me a sugerir uma entrevista no Público. Na versão on-line, ele fala também da questão da pedofilia na Igreja. A ler com atenção.
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