Ontem escrevia-se neste blogue que Joseph Weiler foi o advogado das nações lideradas pela Itália no recurso para poderem continuar a ter crucifixos nas salas de aula das escolas públicas (aqui). Hoje foi divulgado o resultado do recurso.
Em 2009 o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou o Estado italiano por entender que os crucifixos constituem “uma violação ao direito dos pais em educar os filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade religiosa dos alunos" ("caso Lautsi"). Agora o TEDH anulou a condenação, considerando que esta é uma decisão da responsabilidade de cada Estado. Pode não corresponder à argumentação do judeu Joseph Weiler, pelo menos segundo a entrevista que deu, mas era esse o resultado pretendido. Notícia da Agência Ecclesia e acórdão do TEDH aqui.
O mesmo Weiler participou na quarta-feira num seminário acolhido pelo Parlamento Europeu sobre intolerância e discriminação contra cristãos. À Rádio Vaticano afirmou o seguinte: “Aquilo que eu acho mais chocante não é o facto de haver discriminação, ódio, cristianofobia, mas que estas coisas sejam aceites, que não haja protestos, que este seminário seja um dos primeiros eventos deste género”. Li aqui.
O mesmo Weiler participou na quarta-feira num seminário acolhido pelo Parlamento Europeu sobre intolerância e discriminação contra cristãos. À Rádio Vaticano afirmou o seguinte: “Aquilo que eu acho mais chocante não é o facto de haver discriminação, ódio, cristianofobia, mas que estas coisas sejam aceites, que não haja protestos, que este seminário seja um dos primeiros eventos deste género”. Li aqui.
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