quarta-feira, 1 de junho de 2011

"A questão do voto católico"

Num texto de opinião que o jornal Público traz hoje, é colocada em destaque a existência de um "voto católico" (designação atribuída aos media pelo autor) e que se consubstanciaria na posição sobre matérias como "a tutela da família e da vida, da liberdade de educação e religiosa, e da subsidiariedade". "Sempre caldeado - sublinha-se - com um realismo na escolha generalizada entre os partidos maiores, mas cada vez menos permeável ao voto útil".
As preocupações da agenda deste dito "bloco" do "voto católico" vê-as o autor do texto no espaço do "centro direita". Daí que as questões a que ele gostaria que os partidos dessem resposta sejam estas: "que prevêem os programas eleitorais nestes temas estruturais? Que compromissos de voto tomam os candidatos em relação a esses pontos? Se por iniciativa popular for proposto referendo sobre algumas dessas matérias, qual a posição?".
Eu pensei que os critérios e as perguntas de um "voto católico" (se ele existisse) pudessem ser algo aparentado com aquelas perguntas que o Evangelho coloca no Juízo Final e que vêm em Mateus, 25:
"O Rei dirá, então, aos da sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’
Então, os justos vão responder-lhe: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’ E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: ‘Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’"

2 comentários:

Anónimo disse...

Sobre esta questão, encontrei um comentário neste blog
http://theosfera.blogs.sapo.pt/653696.html

M RL disse...

Concordo 100% consigo!

M. Rosário Luís