No
DN de hoje, o meu irmão, Miguel Marujo, entrevista Faranaz Keshavjee, muçulmana
e investigadora de estudos islâmicos, que diz: “Estamos todos a sofrer um abanão
imenso, porque percebemos que isto está de facto a acontecer e agora é preciso
pensar como é que se faz. Eu não posso impor, mas tenho de negociar. Faz-me
pensar: porque é que até hoje não se negociou com ninguém. Não negociamos com
terroristas, mas está aqui um terrorista. Não vamos negociar com ele?”
Faranaz Keshavjee afirma ainda – é a frase puxada
para título da entrevista – que “O que Trump está a fazer é iniciar uma
campanha terrorista”, e acrescenta: “Há uma coisa grave nisto tudo e que me
preocupa. Dentro da Europa e dentro da sociedade portuguesa, pessoas com alguma
proeminência social, religiosa e política, estão a acompanhar muito bem a
ideologia de Donald Trump. Isto é preocupante. Como seres pensantes, temos que
observar, pensar, questionar e encontrar soluções. E seguramente este caminho
não é o mais certo. A história já nos deu exemplos de coisas dramáticas que
aconteceram, de destruição total, de desumanidade profunda e nós não podemos
deixar que a história se repita. Mais a mais com o potencial que têm os EUA.”
Texto anterior no blogue
A Senhora de Maio - Todas as perguntas sobre Fátima - texto de apresentação do livro que hoje é apresentado em Lisboa
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