Nesta segunda-feira, 29 de Dezembro, inicia-se em Bruxelas mais um encontro anual de jovens da Peregrinação de Confiança sobre a Terra, animada pela comunidade de Taizé. No Público de hoje, a notícia que escrevi (abaixo reproduzida) chama a atenção para a carta por uma Europa Aberta e Solidária, dirigida aos responsáveis da União Europeia. No site de Taizé o encontro pode ser acompanhado, com fotos, textos e várias outras propostas. Na meditação que escreveu para o Dia de Natal, o prior da comunidade, irmão Aloïs, escreve: “O Evangelho conta a maneira inacreditável como Deus age com a humanidade. Em Jesus, ele vem pedir a cada uma e cada um, geração após geração, para participar na sua obra de reconciliação. Então, mesmo nas horas sombrias, a promessa do Natal é fonte de perseverança para os que procuram construir
Encontro com 40 mil jovens de toda a Europa inicia-se hoje em Bruxelas; o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, enviou mensagem
A Comunidade de Taizé (França), que integra monges católicos e protestantes, propõe um serviço cívico europeu no âmbito das iniciativas de solidariedade entre povos. A sugestão consta de uma mensagem à União Europeia, que há dias foi entregue ao presidente da Comissão Europeia e hoje mesmo começa a ser distribuída aos 40 mil jovens (pelo menos uns 600 portugueses) que participam, em Bruxelas, no encontro europeu anual que a comunidade promove numa cidade europeia - em 2004, foi
No texto Por Uma
"A Europa conseguiu abrir um período de paz sem precedentes na sua história. O caminho percorrido desperta uma enorme esperança noutras regiões do mundo. Depois de tantas fracturas,
Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, gravou, em pouco mais de quatro minutos, uma mensagem para os participantes (pode ser vista em https://webmail.publico.pt/OWA/redir.aspx?C=796a783395f349f19e95a6979dbecf01&URL=http%3a%2f%2fjornal.publico.clix.pt%2f%253Ca%2520target%3d/pt_article7914.html">https://webmail.publico.pt/OWA/redir.aspx?C=796a783395f349f19e95a6979dbecf01&URL=http%3a%2f%2fwww.taize.fr%2f/pt_article7914.html). Nela repete também: o projecto europeu "constitui um passo em frente sem precedentes na história humana";
Na mensagem entregue
Solidariedade global
"Muitos jovens pedem que à mundialização da economia se associe uma mundialização da solidariedade", escrevem os monges de Taizé - o nome designa a aldeia da Borgonha onde a comunidade foi fundada, em 1940, pelo irmão Roger Schutz.
Sobre a crise financeira actual, o documento entregue
Mais generosidade dos países ricos, acolhimento "digno" dos imigrantes de países em vias de desenvolvimento e "partilha de dons" e da "diversidade" europeia são os âmbitos que levam os monges a propor "iniciativas como um serviço cívico europeu".
Na carta, os monges afirmam que as instituições europeias são por vezes vistas "com incompreensão e com um certo desalento". Mas cabe também aos líderes nacionais "apoiar um novo impulso, renunciando a designar injustamente, na hora das decisões difíceis, as instituições europeias como o 'bode expiatório'".
Num outro texto, destinado aos debates entre os jovens, a Carta do Quénia (escrita a pretexto de um encontro que, em Novembro, reuniu 7000 jovens em Nairobi), o irmão Aloïs apela a ultrapassar "as compartimentações das nossas sociedades". E recorda os que sofrem, os que são maltratados e os imigrantes.
O encontro prevê tempos de oração nos pavilhões da Brussels Expo, sendo os jovens acolhidos por famílias de 180 paróquias católicas, protestantes e ortodoxas de Bruxelas e cidades vizinhas.
Os jovens que participam nesta etapa da Peregrinação de Confiança, como Taizé designa a iniciativa, receberam ainda mensagens do secretário-geral da ONU, do Papa Bento XVI, do arcebispo anglicano de Cantuária e de outros líderes cristãos. Em todas elas (disponíveis em https://webmail.publico.pt/OWA/redir.aspx?C=796a783395f349f19e95a6979dbecf01&URL=http%3a%2f%2fwww.taize.fr%2f), os responsáveis falam dos principais problemas do mundo e do papel das gerações mais novas.