No DN de sábado, Anselmo Borges completa o seu balanço da visita do Papa, começando por afirmar:
É possível fazer um balanço da viagem do Papa? O que aí fica não passa de breve tentativa. 1. Quem é que nos visitou? Um Papa que é um intelectual afamado, reconhecido por crentes e não crentes. Foi um dos peritos do Concílio Vaticano II.
Amigo do colega teólogo Hans Küng, seguiram caminhos diferentes a partir de 1968. Quando viu a ameaça do radicalismo ateu dos estudantes de Teologia, que consideravam a cruz uma "expressão da adoração sadomasoquista da dor" e o Novo Testamento um "meio de enganar as massas", deixou a Universidade de Tubinga e foi para Ratisbona. Hans Küng escreveu nas suas Memórias: "Ratzinger rejeitou totalmente aquele caos de 1968 e creio que foi esse o ponto decisivo da sua mudança para uma orientação conservadora."
A continuação do tetxo pode ser lida aqui. O primeiro artigo, que não foi ainda reproduzido no blogue, pode também ler-se aqui.
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