O Jornal de Notícias volta hoje, num registo mais reflexivo e analítico, ao caso dos que "morreram no Porto e só foram descobertos dias depois". A jornalista Leonor Paiva Watson, autora do trabalho, chama-lhes os "Mortos de ninguém" e escreve:
"No espaço de três dias, foram encontrados no Porto seis pessoas mortas em casa, cujos corpos estavam já em estado de decomposição. Em todos os casos, o que chamou a atenção dos vizinhos foi o cheiro. Em comum, a absoluta solidão. São mortos de ninguém".
A jornalista recolheu pela zona uma espécie de rendição aos factos: "É a vida, é a vida".
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