quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Há riscos de se vir a instalar uma "cultura de medo e submissão" nas empresas, denuncia Grupo da Comissão Justiça e Paz
O Grupo Economia e Sociedade (GES) da Comissão Nacional Justiça e Paz acaba de publicar o documento Reflexões em torno do “Acordo de concertação social 2012”
, no qual denuncia "os riscos de que venha a instalar-se uma cultura de medo e submissão entre os cidadãos", pelo "poder discricionário" que aquele acordo instaura a favor do patronato.
O "uso e abuso" desse poder poderá ter graves consequências em matéria de "despedimentos, de diminuição de férias e fixação de horário de trabalho", observa o GES, lembrando que "situações de trabalho, que pressionam os cidadãos trabalhadores para aceitarem condições injustas, apresentadas como “inevitáveis”, não favorecem a democracia nem na empresa nem no contexto mais amplo da sociedade".
O documento faz notar que a concretização do Acordo de concertação social 2012 e seu impacto na economia e na sociedade "vai depender quer da legislação que vier (ou não!) a ser aprovada quer da dinâmica que o mesmo vier a gerar por parte dos parceiros sociais e das relações sociais".
Nesta tomada de posição, o Grupo da Comissão Nacional Justiça e Paz faz apelo "à responsabilidade particular que cabe aos gestores cristãos na viabilização de relações laborais que em tudo salvaguardem a dignidade dos trabalhadores, a condição subjectiva do trabalho humano, a conciliação do trabalho com a vida familiar, o direito universal aos bens e demais orientações do Pensamento social da Igreja".
Ler o documento na íntegra: AQUI
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