Um tríptico concebido a partir do Livro de Génesis é o ponto de
partida do Pavilhão da Santa Sé na Bienal de Veneza, que hoje abriu ao público
na cidade italiana. É a primeira vez que o Vaticano participa na iniciativa,
por decisão do cardeal Gianfranco Ravasi e do Conselho Pontifício para a
Cultura ao qual preside. Num texto a propósito deste acontecimento, Isabel
Capeloa Gil escreve:
“A arte contemporânea é frequentemente enigmática, renegoceia, não
raro, as relações entre o belo e o feio, mas não deixa de constituir uma
procura, mesmo que situada, pela revelação de uma certa transcendência. Ainda
que esta transcendência não se manifeste no impulso da fé, há justamente um
espaço de abertura que trespassa a gestualidade moderna, da música de
Stoschausen às coreografias de Pina Bausch ou às telas rasgadas de Lucio
Fontana.”
O
texto integral pode ser lido aqui, onde
também se podem ver fotos e um vídeo da pavilhão da Santa Sé na Biennale.
Sem comentários:
Enviar um comentário