Crónicas
Na
crónica de hoje no Diário de Notícias, o padre Anselmo Borges fala sobre “O
sétimo mandamento e a parábola de Francisco”. E escreve:
O Papa
Francisco não se tem cansado de insistir na necessidade de trazer a ética para
a economia e para a finança. Na sua linguagem simples, evocou recentemente uma
parábola para explicar a crise. Como se trata de uma "crise do homem, que
destrói o homem, que despoja o homem da ética, tudo é possível, tudo se pode
fazer, e vemos como a falta de ética na vida pública faz tanto mal a toda a
humanidade". E vem a estória, contada por um rabino do século XII. Aquando
da construção da Torre de Babel, era necessário fabricar tijolos do barro,
meter-lhe palha, levá-los ao forno e, já cozidos, transportá-los para o alto.
Cada tijolo era um tesouro, devido a todo o trabalho para o fabricar. Quando
caía um tijolo, era um drama e o operário era castigado. Mas se caísse um
operário nada acontecia.
"Isso
é o que se passa hoje: se os investimentos nos bancos caem, é uma tragédia, mas
se as pessoas morrem de fome, se não têm nada para comer nem têm saúde, não
acontece nada. Esta é a crise actual."
O
texto integral pode ser lido aqui.
Ontem, no Correio da Manhã, Fernando Calado
Rodrigues escrevia sobre Galileu Galilei, para dizer que o seu processo é “uma das páginas mais
lamentáveis da História da Igreja”. E para concluir que, apesar de muitos
progressos, “continuam a experimentar-se as mesmas dificuldades em acolher os
progressos científicos e civilizacionais, quando eles parecem pôr em causa a
doutrina oficial da Igreja. Ainda há muito quem assuma um comportamento
inquisitorial em vez de uma abertura à novidade que pode enriquecer a doutrina
cristã.”
O texto pode ser lido aqui.
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