terça-feira, 15 de julho de 2014

Desperdício; Papa, novidades e família; e interior e desertificação

Crónicas

No comentário aos textos da liturgia de domingo passado, Vítor Gonçalves escreve na Voz da Verdade, a propósito do desperdício e sob o título Semear é multiplicar:
Segundo dados de 2012, “em Portugal cerca de um milhão de toneladas de alimentos por ano (17% do que é produzido) vai para o lixo, e nos 27 Estados Membros da UE a produção anual de resíduos alimentares ronda os 89 milhões de toneladas, estimando a UE que possa chegar a 126 milhões de toneladas em 2020. 30% dos produtos horto-frutícolas na Europa vão para o lixo!” (...) Não se trata de desvalorizar o trabalho e alimentar a preguiça mas de promover uma justa partilha e reconhecer que a abundância de uns pode colmatar a penúria de outros.
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No Público de Domingo, frei Bento Domingues escreve o terceiro texto sobre Que trouxe de novo o Papa Francisco:
O ser humano é considerado como um bem de consumo que se pode usar e deitar fora. É a promoção da cultura do descartável. (...) Os excluídos nem explorados são, mas resíduos, sobras. Esse é o facto. Quais são as causas? 
O argentino tenta responder. Uma das causas desta situação está na relação estabelecida com o dinheiro (...). A crise financeira que atravessamos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano. 
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No DN de sábado, Anselmo Borges dedica o seu segundo texto ao tema Família em crise, desejo de família, a propósito do texto preparatório do Sínodo dos Bispos sobre a família, que decorrerá em Outubro. O artigo cita as referências do documento à poligamia “natural” em certas regiões, ao “feminicídio”, promiscuidade sexual em família e incesto. E acrescenta:
Uma linha de fundo perpassa o texto: mesmo mantendo, no essencial, a doutrina tradicional católica, há uma nova atitude pastoral de compreensão e misericórdia para quem está em situação de irregularidade canónica (...)
há concretamente dois pontos que precisam de mais reflexão (...) será preciso aprofundar toda a questão da “lei natural”. O que é a natureza? Dever-se-á ir também mais fundo no referente à chamada gender theory.
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No CM de sexta, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre o empenhamento da Igreja para combater o Despovoamento do interior:
A complexidade do problema exige um envolvimento supradiocesano e a cooperação entre diversos organismos eclesiais. Foi a essa conclusão que chegaram algumas dioceses no sul de Itália, confrontadas com problemas semelhantes. Identificaram como principal causa para essa situação o desemprego juvenil.
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