segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Formação de presbíteros: testes, homossexualidade, modelos e comunidade

O documento O Dom da Vocação Presbiteral, da Congregação para o Clero, começa a ser debatido na assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que a partir de hoje reúne em Fátima. Algumas notícias surgidas nos últimos dias destacaram a questão da homossexualidade e dos abusos (e dos respectivos testes psicológicos) como um dos temas do documento que, no entanto, trata muitas outras questões sobre a formação, integração comunitária e modelo de presbiterado.
Algumas dessas questões estiveram em debate esta manhã, no espaço de entrevista da Antena Um, que teve a participação de Rosa Novo, professora na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, e de mim próprio.
O debate pode ser ouvido aqui.

2 comentários:

wmmagazine disse...

Entrevista esclarecedora dum tema tao critico na Igreja - a formacao de candidatos a presbiteros. Ressalvo o aspecto da comunidade como elemento formativo e o recurso as ciencias humanas, nomeadamente a psicologia, como dimensoes fundamentais a ter em conta.

A. Teixeira Coelho disse...

António Marujo,
O serviço que presta à Igreja é inestimável sobretudo porque é o de uma voz que não é clerical e uma voz a par dos sinais dos tempos na linha do Vaticano II. Devo-lhe a leitura do texto sobre o celibato no JN. No domingo, ouvi um 'discurso', que deveria ter sido uma homilia, numa igreja de uma cidade do litoral interior, que desinformava o povo pelo seu cariz retrógrado,claramente tridentino. O padre deve ter os seus 40 anos. O discurso não teve contraditório, nem promoveu o diálogo, como é habitual quando um "funcionário" da Igreja levanta a voz perante uma assembleia infantilizada e que ele infantiliza cada vez mais cada domingo. A. Teixeira Coelho