"Com vícios de soberba e rédea solta, secundarizando a ética e o "bem comum", construímos uma sociedade com menos tempo para o gratuito, ou seja, menos tempo para dar, gratuitamente, à dimensão do que é mais sublime numa Existência que não se questiona porque simplesmente… É, gratuitamente.
Será esta tendência para a redução do tempo para o gratuito um caminho seguro? E como entender esta tendência quando, ao mesmo tempo, se defende uma revolução de paradigmas? Quando se quer que o tempo novo seja de reencontro de afetos, de aprofundamento das relações, de partilha e disponibilidade para o(s) outro(s)? (...)
O tempo para o gratuito é tanto para o ócio como para o aprofundamento das relações. Mas o que se tem verificado é uma tendência para o encurtamento do tempo para o gratuito… com impacto na família, na simbiose obrigatória com a natureza e o meio, no salto do eu solitário para o nós solidário.
Podemos apostar na qualidade do pouco tempo que nos é permitido para o gratuito porque, na verdade, tempo em quantidade não significa necessariamente tempo de qualidade. Este é um princípio básico nas relações humanas, nos casais, entre pais e filhos, amigos… Mas o tempo disponível para o gratuito, no jogo da interdependência, é um bem demasiado precioso. "Ninguém é uma ilha".
É no tempo que se expressa o gratuitus, o sentido maior do Ser humano. O tempo conhece todos os sistemas e todos os sistemas vivem e morrem no tempo. No movimento da história, o tempo recuperará a razão contra todos os aparentes e circunstanciais pragmatismos políticos. Nem que seja para nos dizer... é tarde demais!"
(in SIC Online a 23.01.2012. Ler tudo aqui)
Será esta tendência para a redução do tempo para o gratuito um caminho seguro? E como entender esta tendência quando, ao mesmo tempo, se defende uma revolução de paradigmas? Quando se quer que o tempo novo seja de reencontro de afetos, de aprofundamento das relações, de partilha e disponibilidade para o(s) outro(s)? (...)
O tempo para o gratuito é tanto para o ócio como para o aprofundamento das relações. Mas o que se tem verificado é uma tendência para o encurtamento do tempo para o gratuito… com impacto na família, na simbiose obrigatória com a natureza e o meio, no salto do eu solitário para o nós solidário.
Podemos apostar na qualidade do pouco tempo que nos é permitido para o gratuito porque, na verdade, tempo em quantidade não significa necessariamente tempo de qualidade. Este é um princípio básico nas relações humanas, nos casais, entre pais e filhos, amigos… Mas o tempo disponível para o gratuito, no jogo da interdependência, é um bem demasiado precioso. "Ninguém é uma ilha".
É no tempo que se expressa o gratuitus, o sentido maior do Ser humano. O tempo conhece todos os sistemas e todos os sistemas vivem e morrem no tempo. No movimento da história, o tempo recuperará a razão contra todos os aparentes e circunstanciais pragmatismos políticos. Nem que seja para nos dizer... é tarde demais!"
(in SIC Online a 23.01.2012. Ler tudo aqui)
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