Reportagem
Por causa da consciência que se adquiria em movimentos católicos, vários crentes decidiam-se pela intervenção social e política. Em 1956, fez agora 60 anos, realizava-se a primeira peregrinação diocesana de Lisboa dos movimentos da Acção Católica a Fátima. O contexto era o de um país que vivia os primeiros sinais de desprendimento de atavismos vários e de um catolicismo em que se esboçavam formas novas de participação, que viriam a ter a sua consagração no Concílio Vaticano II.
Por causa da consciência que se adquiria em movimentos católicos, vários crentes decidiam-se pela intervenção social e política. Em 1956, fez agora 60 anos, realizava-se a primeira peregrinação diocesana de Lisboa dos movimentos da Acção Católica a Fátima. O contexto era o de um país que vivia os primeiros sinais de desprendimento de atavismos vários e de um catolicismo em que se esboçavam formas novas de participação, que viriam a ter a sua consagração no Concílio Vaticano II.
Um filme da época registou essa
peregrinação a Fátima, a 28 e 29 de Abril. A Igreja, colada inicialmente ao
regime por causa das tensões da I República, via nascer no seu interior apelos
novos de intervenção social e sinais de modernidade, dos quais os movimentos de
Acção Católica eram percursores. Nesta reportagem de Joaquim Franco, na SIC,
revisita-se esse filme e colocam-se alguns dos protagonistas dessa peregrinação
a desfilar memórias e reflexões, a par dos comentários do historiador Paulo
Fontes, sobre o papel da fé e da devoção.
A reportagem pode ser vista aqui.
Texto anterior no blogue
Sobre a boa economia - recensão ao livro Redescobrir a Árvore da Vida, de Luigino Bruni, por Eduardo Jorge Madureira
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