No contexto de um dossiê intitulado "À quoi pensent les philosophes", deu uma entrevista à publicação Sciences Humaines, na qual enfatiza a necessidade e urgência de uma mudança de vida e a procura de uma "nova arte de viver". Essa mudança assentaria em princípios como o primado da qualidade sobre a quantidade e do ser sobre o ter, a associação da necessidade de autonomia e de comunidade e a busca da poesia da vida em torno do amor que "é o nosso valor, mas também a nossa verdade suprema".
Tais princípios gerais passam, segundo Morin, por afrontar a tirania do tempo, uma maior conjugação da razão com a paixão, o conhecimento e auto-crítica de si, a desintoxicação face a todas a formas de dependência do consumo.
"A reforma de vida - acrescenta - deve comportar simultaneamente duas profundas aspirações complementares: a afirmação do 'eu' em liberdade e responsabilidade, e a integração do 'nós' que estabelece a ligação ao outro em simpatia, amizade, amor".
O texto da entrevista pode ser lido AQUI.
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