“O segredo maior para
cuidar do amor reside no singelo cuidado da ternura. A ternura vive de
gentileza, de pequenos gestos que revelam o carinho, de sacramentos tangíveis,
como recolher uma concha na praia e levá-la à pessoa amada e dizer-lhe que, naquele
momento, pensou carinhosamente nela”.
É o que sustenta no seu
blog o teólogo Leonardo Boff, autor de O
Cuidado Necessário (Vozes 2012). Ele prossegue:
Tais “banalidades” tem um peso
maior que a mais preciosa jóia. Assim como uma estrela não brilha sem uma
atmosfera ao seu redor, da mesma forma, o amor não vive sem um aura de
enternecimento, de afeto e de cuidado.
Amor e cuidado formam um casal
inseparável. Se houver um divórcio entre eles, ou um ou outro morre de solidão.
O amor e o cuidado constituem uma arte. Tudo o que cuidamos também
amamos. E tudo o que amamos também cuidamos.
Tudo o que vive tem que ser alimentado
e sustentado. O mesmo vale para o amor e para o cuidado. O amor e o
cuidado se alimentam da afetuosa preocupação de um para com o outro. A dor e a
alegria de um é a alegria e a dor do outro.
Para fortalecer a fragilidade
natural do amor precisamos de Alguém maior, suave e amoroso, a quem sempre
podemos invocar. Daí a importância dos que se amam, de reservarem algum tempo
de abertura e de comunhão com esse Maior, cuja natureza é de amor, aquele amor,
que segundo Dante Alignieri da Divina Comédia “move o céu e as outras
estrelas” e nós acrescentamos: que comove os nossos corações.
[Ler o texto completo aqui.]
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