É o seguinte o programa desta iniciativa que tem lugar no Auditório da Estação de Metropolitano Alto dos Moinhos, Rua João Freitas Branco em Lisboa:
09h30•
Abertura com D. Carlos Azevedo Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social
Apresentação do Seminário Alfredo Bruto da Costa Presidente da CNJP
10h00•ÉTICA E GOVERNANÇA (Nacional e Mundial) - Adriano Moreira
11h00•LEITURA ÉTICA DA CRISE: ASPECTOS GLOBAIS E NACIONAIS
Contexto mundial - José Manuel Pureza
Reabilitar o trabalho na economia e na sociedade - Ulisses Garrido
Moderadora: Maria do Rosário Carneiro Vice-Presidente da CNJP
Debate
14h30•ÉTICA, ECONOMIA E POLÍTICA - Guilherme d’Oliveira Martins
15h00•PARADIGMAS E COMPORTAMENTOS, INDIVIDUAIS E COLECTIVOS
Sociedade civil e o exercício da cidadania - Álvaro Laborinho Lúcio
Exigências éticas na conservação do planeta - José Carlos Marques
Moderador: Pedro Vaz Patto Membro da CNJP
Debate
17h00•Conclusões - Joana Rigato, Vice-Presidente da CNJP
17h30•Encerramento
3 comentários:
A economia é algo social e colectivo. A política também.
Mas a ética não: esta diz respeito às relações de uma pessoa com as outras (e consigo mesma), mas o ético e o não ético situam-se nas decisões dessa pessoa.
O sujeito moral é sempre uma pessoa individual, nunca um grupo.
Por isso, falar de coisas como o "despertar de consciências" como solução para um problema qualquer é sempre uma fuga para a frente, uma maneira de não pensar e não enfrentar as dificuldades.
Um certo economista e um certo político podem ter falhado eticamente.
Mas falar globalmente de uma crise ética é um equivoco.
O que seria não haver uma tal crise?
Todos os políticos e economistas se comportarem honestamente? Mas isso nunca sucedeu! Quer dizer que sempre houve a tal crise?
Não: quer dizer que o conceito de crise ética na política e na economia não faz sentido.
Cumprimentos
Mais uma sessão para elevar o ego de alguns e entreter os do costume.
De conversa estamos fartos.
A ética e os valores não são propriedade desta ou daquela instituição, deste ou daquele figurão. São de todos e e de ninguém.
Dêem mais exemplos de vida e falem menos!
Até parece que o (des)governo deste mundo se deve a ateus ou marcianos...
Caro José:
conheço (o mesmo acontece com os restantes autores deste blogue) o padre Mário da Lixa; não vale a pena repetir (já o fez em dois posts) para irmos ver o blogue dele, pois acompanho a sua actividade; e já agora não seja tão pessimista em relação à iniciativa da Comissão Justiça e Paz, como se nota no comentário ao post anterior: por acaso conhece quem organiza e quem participa? Eu conheço várias pessoas: empenhadas em transformar verdadeiramente a realidade, acredite. Se tiver disponibilidade, passe por lá no sábado.
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