Intervenção de D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, no Ciclo de Conferências “Diálogos com a Ciência”, Reitoria da Universidade do Porto, 8 de Outubro de 2009.
Como importante será compreendermos como religião e ciência se tornam complementares e interactivas na melhor definição recíproca. Como geralmente acontece, o crescimento delas realiza-se como autêntica “crise de crescimento”: a afirmação da mentalidade científica exigiu a redefinição da esfera religiosa; e a persistência da religião, em sucessivas decantações, situou a ciência no seu campo específico, tanto em termos de método e objecto como em lúcida auto-limitação, para poder prosseguir com segurança e acerto.
Permiti-me um brevíssimo relance sobre o percurso da ciência ocidental, como melhor maneira de ilustrar o que vai dito sobre a complementaridade interactiva da religião e da ciência…
Fala-se de como se guardou o conhecimento antigo nas igrejas e mosteiros, como as universidades nasceram na órbita da Igreja, dos cientistas jesuítas, dos padres cientistas no século do Iluminismo, dos cientistas crentes... Ler aqui.
Imagem: Alberto Magno, "Doutor Universal"
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