sábado, 27 de setembro de 2014

A segunda via da vida, a ciência e o divino

Crónicas


(foto reproduzida daqui)

No seu comentário aos textos da liturgia católica deste domingo, Vítor Gonçalves escreve na Voz da Verdade, sob o título A vida tem segunda via?:
É isso que me apaixona no evangelho de Jesus: Deus acredita que podemos sempre mudar. E nunca desiste de ninguém! (...) Sim, o pior mesmo não é errar, mas não ganhar a coragem do arrependimento e a vontade de mudar. (...) Os valores humanos da verdade, da justiça, da responsabilidade, de tudo o que nos dignifica como pessoas são promotores das muitas possibilidades de mudança pessoal e comunitária. Mas é o encontro pessoal com quem os vive autenticamente, com quem nos aponta ideais mais altos, como Jesus sempre fez a todos, especialmente aos mais desprezados, que faz a verdadeira diferença.
Concordo com Mia Couto: “a vida, sim, tem segunda via. Se o amor, arrependido de não ter amado, assim o quiser.”
(texto integral aqui)

No DN de hoje, Anselmo Borges escreve o terceiro texto sobre A ciência e o divino:
quem acredita no Deus transcendente, pessoal e criador sabe que Deus não é pessoa à maneira das pessoas humanas, finitas. Deus também não é um Super-homem. O que se quer dizer é que Deus não é um Isso, uma Coisa. Como escreveu o teólogo Hans Küng, "Deus, que possibilita o devir da pessoa, transcende o conceito do impessoal: não é menos do que pessoa". Não esquecendo que Deus é e permanece o Inabarcável e Indefinível - Gregório de Nazianzo (330-390), doutor da Igreja, pergunta: "Ó Tu, o para lá de tudo, não é tudo o que se pode dizer de Ti?" -, pode dizer-se que é "transpessoal".
(texto integral aqui)

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