Crónicas
(foto reproduzida daqui)
No seu comentário aos textos da liturgia católica deste domingo, Vítor
Gonçalves escreve na Voz da Verdade, sob
o título A vida tem segunda via?:
É isso que me apaixona no
evangelho de Jesus: Deus acredita que podemos sempre mudar. E nunca desiste de
ninguém! (...) Sim, o pior mesmo não é errar, mas não ganhar a coragem do
arrependimento e a vontade de mudar. (...) Os valores humanos da verdade, da
justiça, da responsabilidade, de tudo o que nos dignifica como pessoas são
promotores das muitas possibilidades de mudança pessoal e comunitária. Mas é o
encontro pessoal com quem os vive autenticamente, com quem nos aponta ideais
mais altos, como Jesus sempre fez a todos, especialmente aos mais desprezados,
que faz a verdadeira diferença.
Concordo com Mia Couto: “a vida,
sim, tem segunda via. Se o amor, arrependido de não ter amado, assim o quiser.”
(texto integral aqui)
No DN de hoje, Anselmo Borges
escreve o terceiro texto sobre A ciência e o divino:
quem acredita no Deus
transcendente, pessoal e criador sabe que Deus não é pessoa à maneira das
pessoas humanas, finitas. Deus também não é um Super-homem. O que se quer dizer
é que Deus não é um Isso, uma Coisa. Como escreveu o teólogo Hans Küng,
"Deus, que possibilita o devir da pessoa, transcende o conceito do
impessoal: não é menos do que pessoa". Não esquecendo que Deus é e
permanece o Inabarcável e Indefinível - Gregório de Nazianzo (330-390), doutor
da Igreja, pergunta: "Ó Tu, o para lá de tudo, não é tudo o que se pode
dizer de Ti?" -, pode dizer-se que é "transpessoal".
(texto integral aqui)
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