Crónicas
Na sua crónica de sexta-feira passada, no Correio da Manhã, Fernando
Calado Rodrigues escrevia sobre a revisão do celibato:
O
cerne da questão não deve ser tanto o abandono do celibato, mas a revitalização
das comunidades eclesiais, de forma a que elas próprias gerem os seus pastores.
E estes poderão ser celibatários ou não.
(texto completo aqui;
as crónicas anteriores, sobre temas como
o terrorismo interno na Igreja ou as viagens papais, podem ser lidas aqui)
Frei Bento Domingues, que retomará no próximo domingo as suas crónicas
no Público, escrevera no final de Julho sobre o Papa Francisco e dois livros inquietantes – a Evangelii gaudium, e a Brevíssima Relação da Destruição das
Índias, de frei Bartolomeu de las Casas – depois de ter concluído a série de quatro textos sobre o que trouxe de
novo o Papa Francisco:
No momento em que a política, em
todo o mundo, está desacreditada pelos mais diversos motivos, o Papa Francisco
resolve lembrar que a vocação de todos os políticos é tutelar o bem comum e não
os interesses pessoais ou de grupo, os cúmplices da corrupção. Lembra que Paulo
VI costumava dizer que a missão da política é uma das formas mais elevadas da
caridade. Hoje, e o problema é mundial, desvalorizou-se, foi arruinada pela
corrupção, pelo fenómeno das comissões ilegais. Recorda um documento que os
bispos franceses publicaram há quinze anos: uma carta pastoral que se
intitulava Reabilitar a política.
(texto completo aqui)
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