quarta-feira, 9 de março de 2016

Deus está de volta? E será esse um regresso violento?

Agenda

Uma mesa redonda com o título Deus está de volta? Uma política pós-secular na Europa e no mundo terá lugar esta quinta-feira, na Universidade Nova de Lisboa (UNL). O debate decorre no âmbito do 8º Congresso da Associação Portuguesa de Ciência Política, que se realiza na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da UNL. 
O debate procurará aprofundar o regresso do factor religioso à política contemporânea em várias perspectivas. Nele participam os professores Michael Minkenberg (Viadrina, Alemanha), Paulo Fontes (Universidade Católica Portuguesa), Madalena Meyer Resende (FCSH-UNL), Bruno Cardoso Reis (Instituto de Ciências Sociais-Universidade de Lisboa) e Helena Vilaça (Universidade do Porto).
Michael Minkenberg é professor de política comparada da Universidade Europeia Viadrina, em Frankfurt-Oder (Alemanha), e especialista de renome sobre a relação entre as Igrejas e os Estados na Europa. Entre os seus temas de investigação, estão o modo como as políticas relativas ao aborto têm sido formuladas nas democracias ocidentais, as políticas de família, e a relação entre cristianismo, islão e democracia liberal.
  A iniciativa decorre amanhã, dia 10 de Março, das 11h às 13h, no edifício ID da FCSH-UNL (Av. de Berna, 26-C), em Lisboa e aqui podem encontrar-se informações suplementares.

Já esta quarta-feira, na Fundação Gulbenkian, decorre um outro debate sobre Violência religiosa e violência com nome de religião, que colocará em diálogo representantes de diferentes tradições religiosas, cientistas sociais e pensadores. 
No debate, que decorre a partir das 18h na Fundação Gulbenkian, participam Abel Pego (pastor da Igreja Evangélica Baptista de Cedofeita, Porto), António Matos Ferreira (professor universitário católico), Esther Mucznik (vice-presidente da Comunidade Israelita de Lisboa), David Munir (imã da Mesquita de Lisboa) e Ludwig Krippahl (membro da Associação Ateísta Portuguesa). Boaventura de Sousa Santos, director do centro de Estudos Sociais (CES), comentará o debate.

Mas informações sobre esta iniciativa, organizada pelo Policredos/CES, podem ler-se aqui.


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