Em tempo de eleições, vale a pena ler a reportagem de Ana Cristina
Pereira, no Público, sobre a relação do catolicismo com a política e as eleições.
O texto tem o título A Igreja Católica aprendeu as regras do jogo
democrático:
No início de Setembro, a marcar o
novo ano pastoral, o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, apelou
aos diocesanos que votem nas legislativas e nas presidenciais. Não fez
referência a qualquer partido. Apontou a última encíclica do papa Francisco: a
“ecologia integral”, que tanto reafirma que a vida começa logo na concepção,
como condena o consumismo, o predomínio da finança, faz a apologia do direito
ao trabalho, da solidariedade, do respeito pelo ambiente.
E aquela mensagem é de direita ou
de esquerda? Para Paul Christopher Manuel, não tem sentido reduzir o catolicismo ao binómio
direita/esquerda, como muitos têm feito, de forma renovada, desde que Francisco
foi eleito. “Podemos dizer que se inclina à esquerda numas questões (apoio aos
pobres) e à direita noutras (aborto, casamento). Num sentido mais amplo, abre
as questões da ontologia e da existência.”
(texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue
Deus e a moda, velas e internet, igrejas sem povo e a pergunta: o Papa é católico? - crónicas de fim-de-semana
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