Protestos no Chile contra o encobrimento dos crimes de abusos sexuais do clero católico
(foto reproduzida daqui)
Hoje, no Público, dia em que o Papa Francisco chega à Irlanda para encerrar o Encontro Mundial de Famílias, escrevo um texto longo sobre as possibilidades de saída da crise dos abusos sexuais do clero:
Conhecer a verdade, restaurar a confiança, dar a palavra aos crentes e promover uma nova reforma da Igreja. Estas são algumas das urgências para enfrentar o que está a acontecer no catolicismo. Uma crise só comparável, na dimensão, extensão, gravidade e profundidade, à que levou à Reforma do século XVI. Nesta crise, revelam-se, tal como há 500 anos, problemas graves como abuso de poder, clericalismo, formas de nepotismo, centralidade da instituição em detrimento do evangelho, má gestão de bens... O Papa Francisco, que este sábado chega à Irlanda, tem alertado para várias destas questões e já repetiu que considera muito grave o que se passa.
(o texto pode continuar a ser lido aqui)
No mesmo jornal, há outros textos sobre o mesmo tema:
Natália Faria escreve sobre os casos conhecidos em Portugal, para concluir que, afinal, os padres já condenados em tribunal continuarem a exercer o ministério. Ou seja, os mínimos continuam por fazer. O texto pode ser lido aqui.
Maria João Guimarães descreve a Irlanda que Francisco visita, estabelecendo as profundas diferenças da actual sociedade irlandesa e do seu catolicismo com aqueles que o Papa João Paulo II encontrou, em 1979. Para ler aqui.
Também João Miguel Tavares dedica a sua crónica ao assunto, para defender uma investigação mundial sobre o tema e um estudo aprofundado sobre o celibato. Para ler aqui.
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