quinta-feira, 9 de julho de 2015

Maria Barroso (1925-2015)

In memoriam


Maria Barroso no filme Mudar de Vida, de Paulo Rocha 
(foto reproduzida daqui)

A forma como aprendeu a rezar, com a avó materna, e como mais tarde se reencontraria com a fé, fazendo dela uma condição inequívoca do seu agir social e cívico, é um dos temas recordados nesta entrevista de Manuel Vilas Boas a Maria Barrosouma das últimas dadas pela fundadora da Pro Dignitate.
Na conversa, recorda-se ainda o trajecto de Maria de Jesus Barroso, desde a sua infância até ao casamento com Mário Soares, as perseguições e prisões ao pai e ao marido, os castigos e proibições de que ela própria foi vítima, a sua carreira teatral e cinematográfica, a intervenção política e cívica...

Num outro artigo, Eduardo Jorge Madureira evoca ainda a preocupação de Maria Barroso com a questão da violência nos media, bem como um seu livro recente, em que reúne textos sobre a matéria: “Inqui­eta com o excesso de vio­lên­cia nos meios de comu­ni­cação social, Maria Bar­roso empenhou-se muito acti­va­mente na orga­ni­za­ção de inúmeras ini­cia­ti­vas para travar esse per­sis­tente fla­gelo”, escreve ele, num texto que pode ser lido aqui na íntegra.