terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Enigmas, misericórdia e política, e inseminação vocacional

Crónicas

Sábado passado, no DN, Anselmo Borges continuou a reflexão da semana anterior (publicada aqui) sobre O grande enigma:

Ao longo da história, os homens, face ao enigma do universo, acreditaram numa Presença divina pessoal e transcendente, invocável, da qual esperaram a libertação para além da morte. Essa crença foi universal e impunha-se como quase evidente até do ponto de vista social. O número de ateus confessos era reduzido. Foi a partir da modernidade que a ideia de Deus se tornou problemática e o ateísmo, face ao teísmo dogmático, se afirmou a si próprio também dogmaticamente, num frente-a-frente de dogmatismos.
(texto para continuar a ler aqui)


No Igreja Viva, suplemento do Diário do Minho, Paulo Terroso escrevia sobre Diplomacia: a misericórdia como processo político:

É inegável o interesse com que nestes últimos tempos a comunidade internacional segue o pontificado do papa Francisco e a actividade diplomática da Santa Sé. Aliás, nesta mesma coluna já tivemos a oportunidade de aflorar o modo como o papa tem vindo a liderar e a definir a agenda internacional, sobretudo a partir da encíclica Laudato Si’. A tal ponto que hoje para um político, independentemente do quadrante político em que se situa, o melhor argumento de autoridade é mesmo citar o papa. Ainda que a tentação de instrumentalizar as suas palavras seja grande.
(texto para continuar a ler aqui)


No CM de sexta-feira, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre Inseminação vocacional:

A diminuição das vocações, sobretudo no mundo ocidental, tem feito com que os critérios de admissão aos seminários e às casas de formação religiosa sejam menos rigorosos do que num passado recente, quando ainda havia candidatos em abundância. O Papa Francisco tem consciência que assim acontece. Num encontro com cinco mil consagrados, em Roma, no passado dia 1, denunciou que algumas congregações, devido à sua esterilidade vocacional, recorrem ao que chamou a “inseminação artificial”.
(texto na íntegra aqui)

Texto anterior no blogue
rating” do Evangelho, a cura e a cadeia - crónicas de Vítor Gonçalves, António Pedro Monteiro e frei Bento Domingues


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