Crónicas
Sábado passado, no DN,
Anselmo Borges continuou a reflexão da semana anterior (publicada aqui)
sobre O grande enigma:
Ao longo da história, os homens,
face ao enigma do universo, acreditaram numa Presença divina pessoal e
transcendente, invocável, da qual esperaram a libertação para além da morte.
Essa crença foi universal e impunha-se como quase evidente até do ponto de vista
social. O número de ateus confessos era reduzido. Foi a partir da modernidade
que a ideia de Deus se tornou problemática e o ateísmo, face ao teísmo
dogmático, se afirmou a si próprio também dogmaticamente, num frente-a-frente
de dogmatismos.
(texto para continuar a ler aqui)
No Igreja Viva, suplemento do
Diário do Minho, Paulo Terroso
escrevia sobre Diplomacia: a misericórdia como processo político:
É inegável o interesse com que
nestes últimos tempos a comunidade internacional segue o pontificado do papa
Francisco e a actividade diplomática da Santa Sé. Aliás, nesta mesma coluna já
tivemos a oportunidade de aflorar o modo como o papa tem vindo a liderar e a definir a agenda
internacional, sobretudo a partir da encíclica Laudato Si’.
A tal ponto que hoje para um político, independentemente do quadrante político
em que se situa, o melhor argumento de autoridade é mesmo citar o papa. Ainda
que a tentação de instrumentalizar as suas palavras seja grande.
(texto para continuar a ler aqui)
No CM de sexta-feira, Fernando
Calado Rodrigues escrevia sobre Inseminação vocacional:
A diminuição das vocações,
sobretudo no mundo ocidental, tem feito com que os critérios de admissão aos
seminários e às casas de formação religiosa sejam menos rigorosos do que num
passado recente, quando ainda havia candidatos em abundância. O Papa Francisco
tem consciência que assim acontece. Num encontro com cinco mil consagrados, em
Roma, no passado dia 1, denunciou que algumas congregações, devido à sua esterilidade
vocacional, recorrem ao que chamou a “inseminação artificial”.
(texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue
O “rating” do Evangelho, a cura e a cadeia - crónicas de Vítor Gonçalves, António Pedro Monteiro e frei Bento Domingues
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