No comentário aos textos da liturgia católica deste domingo, Vítor
Gonçalves escreve sobre O risco de salvar:
(Ilustração: Bernadette Lopez (Berna), reproduzida daqui)
Vencer o mal e cuidar de quem
sofre é o trabalho arriscado de nos darmos mais abundantemente, de não nos
fecharmos em desculpas estéreis ou mortes antecipadas, de salvar o que parecia
perdido. “Tudo o que arriscas, sempre se multiplica” está escrito numa folha
dada aos peregrinos de Santiago, no acolhimento de Arudy, nos Pirinéus
franceses. Como se Deus no-lo dissesse ao coração!
(Texto na íntegra aqui)
Na semana passada, comentando o episódio da Transfiguração, escrevia
sobre A voz e a escuta:
O único pedido do Pai aos
discípulos do Filho, no deslumbramento do Tabor, é que escutemos Jesus. Depois
de afirmar o seu amor, diz-nos que Ele é a sua voz, e as suas palavras terão
força de vida eterna. Abrir os ouvidos e o coração a Jesus é acolher as
palavras sempre renovadoras do Evangelho. Deixamos de escutar Jesus quando o
esquecemos e nos enredamos em discursos de palavras ocas, quando o que dizemos
não se vê no que fazemos, quando pelo poder e pelo medo queremos dominar os
outros e o mundo. E neste serviço de escutar, que só pode ser humilde como é a
terra onde se lançam as sementes, é preciso escutarmo-nos e escutar todos.
Escutar para dialogar, escutar para procurar caminhos mais humanos e divinos,
escutar para iluminar.
(Texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue
Quem dizeis vós que eu sou? - Visões e imagens contemporâneas de Cristo - uma proposta em Braga, sobre Jesus na arte contemporânea
Texto anterior no blogue
Quem dizeis vós que eu sou? - Visões e imagens contemporâneas de Cristo - uma proposta em Braga, sobre Jesus na arte contemporânea
Sem comentários:
Enviar um comentário