quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Perante as migrações, ultrapassemos o medo!

Não permitamos que a rejeição do estrangeiro se introduza nas nossas mentalidades, pois recusar o outro é o germe da barbárie.


Refugiados sudaneses em Taizé 
(foto reproduzida daqui, onde se podem ler mais elementos sobre esta história)

No Público de hoje, o irmão Aloïs, de Taizé,  escreve sobre a questão dos refugiados:

Perante esta situação, o medo é compreensível. Resistir ao medo não significa que este deva desaparecer, mas sim que não devemos deixar que nos paralise. Não permitamos que a rejeição do estrangeiro se introduza nas nossas mentalidades, pois recusar o outro é o germe da barbárie. (...)
Assumindo juntos as responsabilidades exigidas pela vaga de migrações, em vez de brincarem com os medos, os responsáveis políticos poderiam ajudar a União Europeia a reencontrar uma dinâmica entorpecida. (...)
Há muitos jovens europeus que não conseguem compreender os seus Governos quando estes manifestam vontade de fechar as fronteiras. Pelo contrário, estes jovens pedem que a uma mundialização da economia seja associada uma mundialização da solidariedade e que esta se expresse em particular através de um acolhimento digno e responsável dos migrantes. Muitos destes jovens estão dispostos a contribuir para esse acolhimento. Ousemos acreditar que a generosidade também tem um papel importante a desempenhar na vida urbana.
(texto na íntegra aqui)

Texto anterior no blogue
Peter e Betty, misericórdia e aborrecimento, os livros e o viver - crónicas a propósito da viagem do Papa ao México, o ano da misericórdia, a Quaresma e o sentido da vida

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