Não permitamos que a rejeição do estrangeiro se introduza nas nossas mentalidades, pois recusar o outro é o germe da barbárie.
Refugiados sudaneses em Taizé
(foto reproduzida daqui, onde se podem ler mais elementos sobre esta história)
No Público de hoje, o irmão Aloïs,
de Taizé, escreve sobre a questão dos
refugiados:
Perante esta situação, o medo é compreensível.
Resistir ao medo não significa que este deva desaparecer, mas sim que não
devemos deixar que nos paralise. Não permitamos que a rejeição do estrangeiro
se introduza nas nossas mentalidades, pois recusar o outro é o germe da
barbárie. (...)
Assumindo juntos as
responsabilidades exigidas pela vaga de migrações, em vez de brincarem com os
medos, os responsáveis políticos poderiam ajudar a União Europeia a reencontrar
uma dinâmica entorpecida. (...)
Há muitos jovens europeus que não
conseguem compreender os seus Governos quando estes manifestam vontade de
fechar as fronteiras. Pelo contrário, estes jovens pedem que a uma
mundialização da economia seja associada uma mundialização da solidariedade e
que esta se expresse em particular através de um acolhimento digno e
responsável dos migrantes. Muitos destes jovens estão dispostos a contribuir
para esse acolhimento. Ousemos acreditar que a generosidade também tem um papel
importante a desempenhar na vida urbana.
(texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue
Peter e Betty, misericórdia e aborrecimento, os livros e o viver - crónicas a propósito da viagem do Papa ao México, o ano da misericórdia, a Quaresma e o sentido da vida
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