No Público de hoje refere-se um artigo no último número da revista Sentinela, da Associação das Testemunhas de Jeová (ATJ) que, na opinião de alguns ex-membros do grupo, alude à ideia de que cônjuges que sejam violentados devem permanecer com o agressor, na esperança de os conseguirem converter e de modo a não difamar aquele grupo religioso. A jornalista Natália Faria falou com várias ex-Testemunhas de Jeová, que se dizem chocadas com a alegação e partilham mesmo experiências que demonstrarão, segundo eles, a perpetuação deste tipo de comportamentos por parte de pessoas daquele credo religioso.
O porta-voz da ATJ considera “repulsiva toda e qualquer forma de violência, incluindo a violência doméstica”, acrescentando que é “da responsabilidade de cada pessoa tomar as suas próprias decisões”. Também a socióloga Helena Vilaça, que há alguns anos estudou uma congregação de Testemunhas de Jeová, recusa que aquela seja a regra: “Não me parece que possamos concluir que as Testemunhas de Jeová são piores do que os outros ou que fazem a apologia da violência doméstica”…
O texto pode ser lido aqui. Num outro texto, fala-se sobre a identidade das Testemunhas de Jeová. (M.W.)
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