Tintin é católico pela sua
“lealdade, fraternidade, amizade e disponibilidade para os mais débeis e
necessitados”, e Hulk, a “incrível coisa
verde” da Marvel, é representado com um rosário em algumas cenas, casa com a
noiva numa igreja e o matrimónio é celebrado por um padre católico.
Há
personagens católicos na banda desenhada? O suplemento Igreja Viva, do Diário do
Minho, publicou hoje um trabalho sobre o tema, onde
recorda também alguns textos publicados pelo L’Osservatore Romano acerca da mesma questão.
O
texto recorda que, nos últimos anos, surgiram vários livros sobre este tema. E
cita declarações de Tomás de Zárate, criador da tira semanal Weekly Angelus, na qual recria e resume
as palavras do Papa na alocução semanal dos domingos. “Vivemos num mundo
que corre velozmente, que está sempre com pressa. É assim para todos. A banda
desenhada é uma comunicação veloz, pode representar uma maneira ‘fácil’ para
introduzir aquilo de que fala Francisco”, diz o artista.
(clicar sobre a imagem para aumentar)
Recorde-se que há pouco mais de um
ano, o National Catholic Reporter,
dos Estados Unidos, começou a publicar a tira Francis, the comic strip (Francisco, a tira cómica). No desenho do
passado dia 12 de Fevereiro, o papagaio do irmão Leo repete: “Sou infalível,
sou infalível..” Perante o pedido do Papa para que o bicho diga outra coisa, o
papagaio aparece, uma hora depois: “Quem sou eu para julgar? Quem sou eu para
julgar?”... Da autoria de Pat Marrin, a
colecção das tiras pode ser vista aqui.
Também Cortés, cartoonista da
revista espanhola Vida Nueva, que
publica muitos dos seus desenhos aqui, é bem conhecido em Portugal, por algumas das
suas obras, entre as quais Um Deus Chamado
Abba, terem sido publicadas no país. Nos seus desenhos, Cortés tanto fala do Concílio Vaticano II como dos tempos litúrgicos (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa, Pentecostes), da Igreja como do Reino de Deus, dos sacramentos como do Credo. Uma das suas últimas criações são os Universículos.
“Tu quantos votos crês que teria tido Francisco de Assis,
se ele se tivesse apresentado?”
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