Crónicas
No seu comentário aos textos da liturgia católica deste Domingo, Vítor
Gonçalves escreve sobre O “vício do amor”:
Foi a última frase do Evangelho
que se colou no meu pensamento quando li a entrevista a José Mujica, o
presidente cessante do Uruguai, na revista do Expresso de sábado passado. É
difícil ficar indiferente a alguém que diz: “Eu defino que a liberdade humana,
do ponto de vista individual, é ter tempo para gastar nas coisas que nos
gratificam. Sou um inimigo da sociedade de consumo, e sou amigo da sobriedade,
de viver com pouco. (…) Tenho pouco apego material, porque isso me garante ter
tempo para me dedicar ao que mais me realiza”.
(texto completo aqui)
Na semana passada, o tema era O templo e o corpo:
É bom lembrar que o substantivo
“igreja” designa, em primeiro lugar e na sua etimologia, a “assembleia”, a
“reunião daqueles que foram chamados por Cristo”. Foi aos poucos que passou a
designar o lugar desse encontro, vindo a tornar-se esse o seu significado mais
comum. Os espaços que habitamos revelam-nos. O filósofo Martin Heidegger dizia
que “habitar é o traço essencial do ser de acordo com o qual os mortais são”, e
Saint-Exupéry descobria que “os homens habitam e que o sentido das coisas varia
para eles em função do sentido das suas casas”.
(texto completo aqui)
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