sábado, 21 de março de 2015

Cruzes, eleições e Concílio

Crónicas

No comentário à liturgia católica deste domingo, sob o título Atraídos por quem?, escreve Vítor Gonçalves:

Não é a propagação de cruzes que significa crescimento do cristianismo (infelizmente, em nome de Jesus e das ideias de muitas épocas, continuaram a ser lugar de suplício!) mas a vida entregue, em cada dia, por um mundo mais fraterno e humano, que homens e mulheres cheios do amor de Cristo continuam a dar.
Não é a cruz que salva mas o amor que nela foi e é crucificado. Não nos especializemos em fazer cruzes, mas em viver do amor até ao fim, que é o de Jesus. Nas coisas simples e profundas de cada dia, na atenção ao essencial, no esforço e no trabalho que elevam, na dedicação e não na burocracia. Onde existem cruzes que merecem receber o amor que atrai!
(texto integral aqui)


No DN de hoje, Anselmo Borges escreve sobre Periferias, eleições e Portugal:

Deus ama o mundo: este é o núcleo da mensagem do Evangelho, o que significa que, ao contrário do que tem feito frequentemente, a condenação do mundo, concretamente, do mundo moderno, não pode constituir programa para a Igreja. Esta é a mensagem do Papa Francisco, que conquistou o coração das pessoas precisamente pelo amor. No meio deste nosso mundo perigoso e sem esperança, ele "constitui a única e a grande reserva moral global", escreveu o eurodeputado Paulo Rangel. (...)
E a Igreja? Paulo Rangel, depois de ter apresentado Francisco, que "tem sabido ser um profeta do exemplo", escreveu que "à Igreja portuguesa falta o sentido profético e a nós mingua-nos o exemplo".
(texto integral aqui)


Ontem, Fernando Calado Rodrigues escrevia no CM sobre Descongelar o concílio:

Seja através de um novo concílio ou pelo aprofundamento do caminho iniciado há cinquenta anos, o que parece evidente é que a Igreja precisa de continuar a abrir-se ao mundo, como desejava João XXIII e de sair de si como tem proposto o atual Papa. Que prefere “uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças”, como escrevia na Evangelii Gaudium”. Este é mais um passo para ir ao encontro das “periferias geográficas e existenciais”.
(texto integral aqui)

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