Sabemos que Jesus existiu, era um
judeu na forma de viver e de rezar, não nasceu a 25 de Dezembro, era visto como
profeta, foi condenado à morte pelo procurador romano e morreu, com forte
probabilidade, a 7 de Abril do ano 30. Segundo os seus seguidores, ressuscitou
dois dias depois – no Domingo de Páscoa, que hoje os cristãos assinalam.
Começou aí um mistério e um fascínio que perdura.
Ninguém sabe exactamente o que
sucedeu na madrugada daquele 9 de Abril do ano 30. “O que se pode dizer é que
se passou alguma coisa naqueles dias, um acontecimento que, abalando aqueles
homens e mulheres, abalou o mundo.”
A frase é do jornalista francês
Jacques Duquesne que, há década e meia, agitou o cristianismo europeu com um
livro polémico sobre Jesus. No dia 7 de Abril – tudo aponta para essa data –, Jesus,
chamado Cristo (Messias) pelos seus companheiros, tinha sido morto pelo
suplício da cruz. Sepultado na mesma tarde, alguns dos seus amigos – mulheres,
primeiro, os líderes do grupo, depois – dirigiram-se depois ao sepulcro, na
madrugada do primeiro dia da semana. Voltaram, dizendo que Jesus ressuscitara. Nesse
instante, começa um fascínio que atravessa os séculos.
1. Uma personagem histórica
A busca do mistério permanece
após quase 2000 anos. Mas, durante dezoito séculos, ninguém se preocupou sequer
em averiguar se Jesus teria realmente existido, escreve Frédéric Lenoir. “Não
se punha o problema da crítica literária e histórica”, diz o padre e
biblista Joaquim Carreira das Neves.
O panorama muda a partir do
século XVIII. O Iluminismo e o progresso científico começam a ser também
aplicados à investigação bíblica. Graças a este processo, sabemos hoje muito
mais sobre Jesus do que há 200 anos – mesmo mais do que há duas décadas. Crítica
literária, descobertas arqueológicas, antropologia cultural, economia das
sociedades mediterrânicas são temas e métodos dissecados por investigadores e
teólogos.
David Friedrich Strauss, Hermann
Samuel Reimarus, Ernest Renan, Joseph Lagrange são nomes incontornáveis na
“primeira investigação”. O protestante Rudolf Bultmann é o inspirador da “nova”
(ou segunda) investigação acerca do Jesus histórico. Em alguns casos – Bultmann
é o extremo – vai-se ao ponto de defender que o Jesus da história nunca poderá
ser conhecido, pois os relatos dos evangelhos são reflexo do Cristo da fé das
primeiras comunidades cristãs e já não da personagem histórica.
Só desde há duas décadas a
terceira vaga de investigação começou a trazer ao de cima aspectos até aqui
ignorados acerca de Jesus. E o primeiro deles foi reconhecer que ele era, afinal,
um judeu do seu tempo. Outra diferença importante em relação às duas primeiras fases
de investigação: considera-se que o Jesus da fé é a continuação natural do
Jesus da história.
O problema das fontes é, aqui,
fundamental. Hoje, os exegetas pensam que os quatro evangelhos são as fontes
mais importantes, mesmo para o conhecimento do Jesus histórico. Mas em alguns
casos, pode haver perspectivas demasiado historicistas, diz Carreira das Neves,
que critica o livro de Joseph Ratzinger/Bento XVI por essa abordagem.
Antes dos evangelhos de Mateus e
Marcos (o primeiro a ser escrito, por volta do ano 60), terá havido um
manuscrito entretanto desaparecido, citado nos dois textos evangélicos, que a
exegese designa como fonte “Q”. O biblista catalão Armand Puig escreve que “o
texto do Novo Testamento, que possuímos graças aos estudos de paleografia e de
crítica textual, é digno de confiança”.
Durante décadas, aliás,
consideraram-se os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas como os mais
históricos. O de João seria um texto elaborado fundamentalmente a partir da fé
dos primeiros cristãos. As descobertas arqueológicas dos últimos anos, em
Israel, têm confirmado, no entanto, vários elementos que apenas o texto de João
refere. Um deles é a piscina de Siloé, perto de Jerusalém, onde Jesus cura um
cego de nascença.
Mais: o imenso material com
cópias dos textos do Novo Testamento é “muito superior a qualquer outro texto
da antiguidade grega ou latina”. E também não existe nenhuma cópia de obras da
antiguidade tão próxima do original como os textos bíblicos do cristianismo.
Puig compara: “A distância temporal entre a data de elaboração do Evangelho
segundo João (anos 95-100 d.C) e o primeiro testemunho deste texto evangélico
(125 d.C.) é extraordinariamente pequena”, se cotejada com a mais antiga cópia
da Poética de Aristóteles – data do
século X, 1400 anos depois de ter sido escrita.
Não são só os evangelhos e outras
fontes cristãs dos dois primeiros séculos (incluindo os textos apócrifos, não
reconhecidos pelas primeiras comunidades como autênticos) que servem de fonte
para conhecer o Jesus histórico. Há também textos não cristãos: Flávio Josefo e
outros documentos judaicos, Tácito, Suetónio e Plínio entre os autores romanos,
e ainda fontes helenísticas e islâmicas. Todos convergem para uma conclusão: a
existência histórica de Jesus “não oferece qualquer tipo de dúvida” e negá-la
seria um “exercício de irresponsabilidade”, escreve Puig.
Mas quem é, afinal, esta
personagem?
2. Um judeu marginal
Judeu marginal? É certo que Jesus
incomodou sobretudo alguns líderes religiosos do seu tempo. Neste caso, a expressão
que John P. Meier utiliza como título da sua obra de referência aponta para
outros aspectos: Jesus foi insignificante para historiadores judeus e pagãos da
época; a sua morte foi a mesma da destinada aos escravos e rebeldes, aos
“malditos de Deus”; ele próprio tornou-se marginal, ao escolher uma vida de pregador
itinerante; ensinamentos como a rejeição do divórcio e do jejum voluntário, e
práticas como a opção pelo celibato “não estavam de acordo” com ideias e
práticas dos judeus do seu tempo.
Em muitos autores da primeira
investigação, Jesus é desligado do seu contexto histórico-religioso. O seu
judaísmo não é reconhecido. Na terceira investigação, essa é uma diferença
fundamental, diz Armand Puig.
“Na arqueologia que se está a
fazer na Galileia e na análise de textos como os de Flávio Josefo temos muita
informação da vida sobre o contexto judaico em que Jesus viveu”, afirma Puig. E
os frutos desses trabalhos arqueológicos começam a notar-se na exegese,
acrescenta.
O judaísmo da época de Jesus é
“muito mais complexo e plural do que se pensava há poucos anos”, diz por seu
turno o biblista basco José Antonio Pagola. Hoje, “destaca-se muito a
dimensão judia de Jesus dentro do marco sócio-político e económico da Galileia
dos anos 30”. De tal forma que, mesmo entre os judeus, há cada vez mais
investigadores contemporâneos fundamentais para a compreensão e estudo do Jesus
histórico. David Flusser, Jacob Neusner ou Geza Vermes são apenas alguns dos nomes
mais destacados neste panorama.
Nos diversos estudos, afirma-se
com mais insistência a convicção de que Jesus estava próximo dos fariseus –
pelo menos, tinha vários amigos entre eles. Estranho? As referências
pejorativas dos evangelhos aos fariseus explicam-se porque, quando esses textos
são escritos, o judaísmo que sobressaía depois da destruição do Templo de
Jerusalém pelos romanos, no ano 70, era o da corrente farisaica.
Fora isso, Jesus ia à sinagoga ao
sábado e professava a lei de Moisés (as práticas judaicas da época). Era um
judeu. Mas quer em relação ao sábado, quer acerca da lei, Jesus afastar-se-à de
concepções dominantes no judaísmo (nos judaísmos, para se ser mais rigoroso) do
tempo. E essas serão também razões que ajudarão à sentença que o levará à morte.
3. Um nascimento singular
Leonardo da Vinci,
Virgem Maria e Jesus com Santa Isabel e João Baptista,
c. 1495, National Gallery (Londres)
À semelhança de outros pormenores
da sua vida, “as circunstâncias exactas do nascimento de Jesus permanecem
misteriosas e desconhecidas”, observa Jacques Duquesne. Uma coisa é certa: Yeshua
pode ter nascido num qualquer dos 365 dias do ano (provavelmente, não nos dias frios,
já que, se havia pastores, estes estariam nos montes só no tempo mais quente).
A data de 25 de Dezembro foi adoptada pelos cristãos em Roma, para dizer que
Jesus era o novo sol que merecia ser festejado em lugar do solstício de
Inverno.
A partir daqui, há divergências
entre os especialistas. O lugar do nascimento pode ter sido Nazaré da Galileia
(onde foi criado) ou Belém da Judeia. Carreira das Neves pensa que as
narrativas da infância de Jesus contidas nos evangelhos de Mateus e Lucas são
narrativas “midrashicas” – ou seja, catequéticas, “criadas literariamente” para
explicar determinada mensagem. “Não se pode comprovar historicamente o
nascimento virginal” – que leva à discussão sobre se Jesus tinha ou não irmãos
–, por exemplo. Esses temas devem ser deixados à liberdade de investigação dos
exegetas, defende o biblista português.
Armand Puig acredita pelo
contrário que, mesmo sem se poder conciliar o que dizem Mateus e Lucas (os
únicos com narrativas sobre a infância de Jesus), “há algumas informações
plausíveis” em ambos. Os magos teriam sido conduzidos por uma estrela? Certo é
que os astrónomos chineses e coreanos da época registaram “algo no céu que foi
descrevendo um arco”. Passou-se isto entre os anos 6 e 5 a.C. – ou seja,
coincidindo com o período em que, hoje, se situa o nascimento de Jesus: entre 6
e 3 antes da nossa era.
Quer a linguagem seja simbólica
quer seja real, os relatos do nascimento querem falar de um Deus pobre, que se
revela primeiro aos mais desprezados (os pastores) e que nasce para todos os
povos (a presença dos magos).
4. Um homem ou Deus? Messias ou
Filho do Homem?
Gustave Doré, Pesca milagrosa
(ilustração reproduzida daqui)
Jesus raramente se nomeia. Quase sempre pergunta aos outros como é chamado. O episódio mais interessante é quando interroga os companheiros: “Quem dizem os homens que eu sou?” A resposta é variada: João Baptista, Elias, um dos profetas… “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro toma a palavra para responder: “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.” E Jesus diz-lhes para não contarem a ninguém.
“Jesus nunca disse que era o
Messias, mas entrou em Jerusalém como se fosse”, diz Armand Puig. No primeiro
volume (único até agora publicado) da sua obra Jesus de Nazaré, o actual Papa fala dos títulos que Jesus se
atribuía a si mesmo: o Filho do Homem, o Filho e Eu sou.
O título de Cristo (Messias), que
interpreta uma das convicções dos cristãos em relação a Jesus “depressa
desaparece como título isolado, unindo-se com o nome de Jesus: Jesus Cristo”,
escreve Ratzinger.
Quando Jesus morre, Marcos coloca
na boca de um centurião romano a afirmação: “Verdadeiramente, este homem era
filho de Deus” – uma definição reservada ao imperador. Com isso, o evangelista
quer alargar a afirmação de fé na divindade de Jesus não só aos judeus, mas a
todos os povos.
5. Um profeta
Jesus já foi mestre espiritual,
rabino, revolucionário social – entre muitos outros modelos. Mas a definição de
profeta era comum, no modo como os contemporâneos se lhe referiam, nota Albert
Nolan. Profeta como alguém capaz de ler os sinais do tempo – no caso de Jesus,
uma marca integrante da sua espiritualidade.
José Antonio Pagola diz que se
destaca a “dimensão profética de Jesus, a sua crítica social e religiosa à
sociedade do seu tempo, a sua actividade terapêutica, a sua comensalidade com
pecadores e pessoas indesejáveis, a sua defesa dos últimos, o seu acolhimento
às mulheres”.
A dimensão de Jesus como
terapeuta nem sempre foi bem vista por alguns exegetas. John Meier dedica aos
milagres de Jesus o mais extenso volume da sua obra. “Pintar o Jesus histórico
sem dar o devido peso à sua fama como realizador de milagres” não é uma
descrição exacta deste “judeu estranho e complexo, mas sim um Jesus
domesticado”, escreve.
No centro da mensagem e da vida de
Jesus, está a ideia de “Reino de Deus”, comum a todos os evangelhos. Jesus
nunca explica directamente o que entende pela expressão, pois quando a utiliza
é para dizer, por parábolas, “o reino de Deus é semelhante a…”.
Pagola define-a deste modo: “É o
projecto de Deus de construir um mundo mais humano, mais justo e mais ditoso
para todos, começando pelos últimos.”
6. Um condenado
Aclamado por uma pequena multidão
à sua chegada a Jerusalém, Jesus será pouco depois condenado à morte. Alguns
líderes religiosos decidem entregá-lo às autoridades romanas. De acordo com os
evangelhos, há duas causas principais para a condenação.
Na versão de João, depois de Jesus
ressuscitar o amigo Lázaro, que morrera três dias antes, alguns judeus foram
ter com as autoridades “e contaram-lhes o que Jesus tinha feito”. Razão
suficiente para decidir a morte.
Nos três evangelhos sinópticos –
Mateus, Marcos e Lucas – a causa imediata para a condenação é a entrada
violenta e purificadora de Jesus em pleno Templo de Jerusalém: “Entrando no
templo começou a expulsar os vendedores. E dizia-lhes: ‘Está escrito: A minha
casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões’.” O ensino
de Jesus no templo que deixava o povo “suspenso dos seus lábios” levou os
líderes religiosos da época a procurar a sua morte, conta o texto de Lucas.
Estes são os dias decisivos. Quando
Jesus celebra a Páscoa judaica com os mais próximos, anuncia-lhes que irá
morrer e um deles irá trai-lo. Depois da refeição, saem para o Monte das
Oliveiras, onde Jesus se sente invadido por uma “tristeza de morte”.
Uma conspiração política e
jurídica, analisada por Joachim Gnilka. Preso e levado perante o procurador
romano, Pôncio Pilatos, Jesus acaba condenado à morte, satisfazendo os desejos
dos líderes de alguns grupos religiosos – nomeadamente os saduceus, como recorda
Michel Quesnel. “Sumos sacerdotes e governador agiram em total cumplicidade”,
um autêntico “conluio”, diz este biblista.
A maior parte dos exegetas
recorre aos elementos fornecidos pelo evangelho de João para dizer que a morte
terá ocorrido numa sexta-feira, véspera do Shabath judaico. Como diz John
Meier, esse dia foi, com muita probabilidade, 7 de Abril do ano 30.
7. Um ressuscitado?
No final da história, está a
chave para entender o fascínio de Jesus e muito da sua vida: só depois da sua
morte, os mais próximos companheiros começam a entender o que antes lhes dissera.
Alguns contam que se encontraram com ele, algumas das vezes comendo juntos. A
comensalidade de Jesus como um dos factores que o leva à morte é, aliás, uma das
notas da investigação mais recente.
Lucas conta vários episódios em
que refeições de Jesus são causa de escândalo para os circundantes. Escreve
Tolentino Mendonça: “Este foi, provavelmente, um dos aspectos do ministério de
Jesus mais significativos para os seus seguidores e mais ofensivos para os seus
críticos (que desagradados pelo modo extravagante de Jesus se comportar à mesa,
diziam dele: ‘é um comilão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. (…) O
problema era que Jesus comesse com toda espécie de pessoas, fazendo da cozinha
e da mesa um encontro para lá das fronteiras que a lei estabelecia.”
Estas amizades perigosas de Jesus
levam-no à morte, mas são esses mesmos amigos e seguidores que começam por
anunciar que ele ressuscitara da morte. Na primeira Carta aos Coríntios, Paulo,
que não conheceu Jesus pessoalmente, conta que, depois de ressuscitar, ele
tinha aparecido aos companheiros mais próximos e, noutra ocasião, a mais de 500
pessoas, “de uma só vez, a maior parte das quais” ainda vivia nesse momento.
Sabemos alguma coisa, afinal?
“Há muitos aspectos sobre o Jesus
histórico que permanecerão um mistério”, escreve Ed Parish Sanders. Jesus teve
irmãos? Como e quando nasceu? Que consciência tinha acerca da missão que
assumira (ou, para os crentes, que tinha enquanto Deus)? Ressuscitou ele na
manhã de Páscoa?
Ainda Sanders: “Nada é mais
misterioso do que a história da sua ressurreição, que tenta retratar uma
experiência que os próprios autores não conseguiram compreender. Mas (…)
sabemos muito sobre Jesus. Sabemos que iniciou a vida pública sob João
Baptista, que teve discípulos, que esperava o Reino, que foi da Galileia para
Jerusalém, fez algo hostil ao Templo, foi julgado e crucificado. (…) Sabemos
quem ele era, o que fez, o que ensinou e porque morreu; e, talvez o mais
importante, sabemos como inspirou os seus seguidores, que, por vezes, não o
entenderam, mas que lhe foram tão fiéis que mudaram a história.”
Bibliografia utilizada:
Albert Nolan, Jesus Hoje, Paulinas
Armand Puig, Jesus – Uma Biografia, Paulus;
E.P. Sanders, A Verdadeira História de Jesus, Notícias/Casa
das Letras
Ernest Renan, A Vida de Jesus, Livros de Vida
Frédéric Lenoir, Cristo Filósofo, Caleidoscópio
Giovanni Papini, História de
Cristo, Livros do Brasil
Henri Tincq, Os Génios do Cristianismo, Público/Gradiva
Jacques Duquesne, Jesus, Círculo de Leitores/Temas e
Debates;
Joachim Gnilka, Jesus de Nazaré, Presença;
Joaquim Carreira das Neves, Jesus Cristo – História e Mistério, Ed.
Franciscana;
John P. Meier, Um Judeu Marginal – Repensando o Jesus
Histórico, Imago (Brasil), distr. Dinalivro;
José Antonio Pagola, Jesus – Uma Abordagem Histórica, Gráfica
de Coimbra;
José Tolentino Mendonça, A Construção de Jesus, Assírio &
Alvim
(idem), A Leitura Infinita, Assírio & Alvim
Joseph Marie Lagrange, Vida de Jesucristo Segun el Evangelio,
Edibesa (Madrid)
Joseph Ratzinger, Jesus de Nazaré, Esfera dos Livros;
Michel Quesnel, Jesus o Homem e o Filho de Deus, Gradiva
(vários autores) Colecção Vidas de Jesus, Edibesa
(Madrid)
(Texto publicado na revista Pública a 12 de Abril de 2009)
2 comentários:
Parabéns pela publicação. No meu entender falta aqui referir o evangelho segundo maria Madalena e o papel da mesma como discípula e primeira testemunha da ressurreição de Jesus.
Apenas falta a intervenção das mulheres em todo o processo... Enquanto os outros riam e troçavam ,elas choravam, enquanto os outros fugiram, elas permaneceram,quando ninguém acreditava, elas testemunharam... (exceptuando um único discípulo: o quase menino João)
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