Crónicas
A nova encíclica do Papa Francisco foi o tema de muitos textos na
comunicação social nos últimos dias, incluindo dos cronistas aqui referidos
habitualmente. No artigo de sábado, no DN, sob o título Cuidar da mãe Terra, Anselmo Borges escrevia:
Impossível fazer aqui uma síntese
minimamente adequada da sua riqueza. Trata-se de um texto poderoso,
argumentado, contundente, também com belas passagens poéticas, articulando a
ecologia do meio ambiente e a ecologia humana, um marco histórico para o futuro
do planeta, que se impõe debater e meditar. Não é por acaso que aparece nesta
data, antes da viagem aos Estados Unidos e no contexto da preparação de um novo
tratado sobre o clima numa conferência das Nações Unidas, em Dezembro próximo,
em Paris.
(texto completo aqui)
Na véspera, no CM, Fernando
Calado Rodrigues escrevia sobre A encíclica verde:
Francisco é o primeiro Papa a
dedicar um texto com a relevância de uma Encíclica à problemática do ambiente.
A preocupação que ele procura
suscitar é traduzida pela questão: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem
vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?” Com uma linguagem frontal,
que não se submete à lógica do politicamente correto, critica os governos e as
grandes empresas que contribuem para a degradação ambiental e o acentuar da
pobreza. Denuncia o consumismo e a divinização do mercado.
(texto completo aqui)
Também na Voz da Verdade, jornal
do patriarcado de Lisboa, escreveu Guilherme d’Oliveira Martins acerca de
«Laudato si' - sobre o cuidado da casa comum», recordando um outro texto fundamental nesta área, Cuidar o Futuro:
Como afirmou o Cardeal Peter
Turkson, Presidente do Conselho Pontifício da Justiça e Paz, «grande parte do
mundo permanece na pobreza apesar dos recursos abundantes, enquanto uma elite
privilegiada controla a maioria da riqueza mundial e consome a maior parte dos
recursos». Eis a encruzilhada em que nos encontramos. E recorde-se que teremos
em 2015 a realização da Conferência Mundial do Clima em Paris, estando prevista
uma intervenção do Papa Francisco na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 25
de setembro, para abordar os temas fundamentais da encíclica «Laudato si».
Aliás, não esquecemos o que Maria de Lourdes Pintasilgo disse quando apresentou
o documento «Cuidar o Futuro» da Comissão Independente das Nações Unidas para a
População e Qualidade de Vida (1998): «a qualidade de vida aparece como o
objetivo essencial, a partir do momento em que o limiar da quantidade (além do
nível da mera sobrevivência) é ultrapassado. Deste modo, a qualidade de vida
torna-se o princípio diretor a orientar um consumo sustentável – cujo aumento,
por vezes, conduz a uma qualidade de vida mais baixa».
(texto completo aqui)
Na crónica de Domingo, no Público, frei Bento Domingues debruçou-se pela segunda vez acerca dos Novos
olhares sobre o casamento, a propósito do Sínodo sobre a Família, que se avizinha:
Em relação ao referido Sínodo, as
preocupações devem centrar-se no primado das pessoas concretas e nos
itinerários das suas múltiplas relações. (...) A construção de uma família de
sólidos laços afectivos, ao contrário do que por vezes se afirma, é o que as
pessoas mais procuram. A alta temperatura da paixão juvenil não é a única
medida do crescimento do amor.
As instituições da pastoral
familiar da Igreja ganham em realismo sendo elaboradas com os noivos e os
casais, nas suas diversas metamorfoses. Não se trata de relativismo, do vale
tudo, mas da fidelidade à perspectiva de Cristo perante as instituições mais
sagradas: O sábado é para o ser humano, não o ser humano para o sábado.
(texto completo aqui)
1 comentário:
isto é verdade o sábado é para o homem, não para os fracassados gananciosos, mas sim para o homem ,fracassados não nasceram para o Criador ...
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