Crónicas
No comentário aos textos da liturgia católica deste domingo, Vítor
Gonçalves escreve, sob o título Pequenos mas não “coitadinhos”!:
O reino de Deus não é para
“coitadinhos”, e a sementeira a que Jesus convoca é para quem O quer seguir.
Para quem acredita na força de pequenos gestos de humanização: no diálogo que
acolhe, na partilha que gera criatividade, na inclusão que dignifica, na
bondade que se contagia. Mesmo quando parecem enormes as mudanças a fazer, e a
tentação de desistirmos ou pensar que só os “grandes deste mundo” podem mudar
alguma coisa, ainda aí, semear não é facultativo! Como dizia Miguel
Torga, “todo o semeador / Semeia
contra o presente. / Semeia como vidente / A seara do futuro, / Sem saber se o
chão é duro / e lhe recebe a semente.” Há um crescimento e uma fecundidade
que serão sempre dom de Deus! Como são dons as sementes que cada pessoa tem
para dar! Que ninguém fique “coitadinho” no seu canto!
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
No DN de sábado, Anselmo
Borges escrevia sobre A Igreja com que Francisco sonha:
Como Francisco de Assis, o que o
Papa Francisco encontrou foi uma Igreja em ruínas. Daí, o seu empenho, sem
hesitações, na sua transformação e conversão.
O teólogo Agenor Brighenti acaba
de apresentar preocupações e modelos fundamentais, em ordem a uma mudança
radical, citando Francisco. (...)
O que mais impressiona, digo eu, é
que o que Francisco sonha, quer e faz seja considerado extraordinário, quando
deveria ser pura e simplesmente o normal.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
Sexta-feira, no CM, Fernando
Calado Rodrigues escrevia precisamente sobre um dos aspectos da acção do Papa,
a propósito da apresentação do livro Francisco, O Grande Reformador. Com o título Reformar e ousar, dizia:
Contrariamente ao que acontece com
o Papa, muitas vezes tem-se receio em inovar. Ou não se enfrentam as questões
ou se escolhem as soluções mais cómodas, que normalmente não são as melhores.
Um dos problemas que se sente em algumas latitudes do catolicismo é a falta de
clero. Para resolver esse problema é mais fácil juntar paróquias que investir
na promoção de líderes da comunidade que possa vir a desempenhar essa missão,
sejam eles celibatários ou casados, homens ou mulheres.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
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