Crónicas
No comentário aos textos bíblicos da liturgia católica do próximo
domingo, Vítor Gonçalves escreve, sob o título “Levanta-te!”:
A ressurreição de Jesus, que Ele
prometeu a todos os que n’Ele acreditam, é o coração da nossa fé. E é o
dinamismo de tudo o que podemos ser e fazer. Chama-se vida nova, com o sabor da
eternidade, porque renova, levanta, cura, compromete, entusiasma, anima, e tudo
o mais que tem sabor a vida. É tão fácil percebê-la e deixarmo-nos guiar pela
sua mão, que até irrita quem o não faz. Os que teimam em ser coveiros do
pensamento e do coração, que propagam medos e desconfianças, que olham de cima
e se julgam superiores. Diz o povo que “parar é morrer” e tem tanta razão. Pois
é quando paramos de amar e de sonhar, de pensar e de aprender, de conhecer e
alargar horizontes que a morte se instala! Não será por isso, que todos os que
Jesus encontra, perdoa e cura, os “põe a mexer”? Quer dizer, abre-lhes futuros
que não existiam e convida-os a percorrê-los!
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
Na crónica de hoje no CM,
Fernando Calado Rodrigues escreve sobre Os riscos do Sínodo, a propósito da apresentação do Instrumento
de Trabalho da próxima assembleia do
Sínodo dos Bispos, sobre a família:
Esta semana foi apresentado o
documento onde constam os assuntos que serão refletidos e aprofundados pelos
padres sinodais. Foi sublinhado o desejo do Papa de que todos falassem com
coragem e abertamente. Contudo a maior novidade foi a de deixar à “discrição e
responsabilidade” dos participantes a liberdade de comunicar aos média os
assuntos que estão a ser debatidos no Sínodo.
Esta é uma opção arriscada de
transpor para os meios de comunicação social a discussão que decorre na Aula
Sinodal, com o perigo de ser deturpado e corrompido pela lógica mediática, mas
confere uma maior transparência e visibilidade ao debate eclesiástico. Está
também de acordo com o que dizia o cardeal Bergoglio em Buenos Aires e que
reafirmou, como Papa, na Evangelii
Gaudium: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído
pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se
agarrar às próprias seguranças” (nº49).
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
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