Crónicas
Na
sua coluna de sábado no DN, Anselmo Borges escreve sobre o “imenso paradoxo” da
Igreja Católica:
A Igreja Católica leva
consigo um imenso paradoxo. O sociólogo Olivier Bobineau descreveu bem a
situação. "A Igreja católica é uma junção paradoxal de dois elementos
opostos por natureza: uma convicção - o descentramento segundo o amor - e um
chefe supremo dirigindo uma instituição hierárquica e centralizada segundo um
direito unificador, o direito canónico. De um lado, a crença no invisível
Deus-Amor; do outro, um aparelho político e jurídico à procura de visibilidade.
O Deus do descentramento dos corações que caminha ao lado de uma máquina
dogmática centralizadora. O discurso que enaltece uma alteridade gratuita
coexiste com o controlo social das almas da civilização paroquial - de que a
confissão é o arquétipo - colocado sob a autoridade do Papa. Numa palavra, a
antropologia católica tenta associar os extremos: a graça abundante e o cálculo
estratégico. Isso dá lugar tanto a São Francisco de Assis como a
Torquemada."
O
texto pode continuar a ser lido aqui.
No Correio da Manhã de
sexta, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre a anatomia do conclave. Olhando
para o que se passou no momento de escolher os últimos papas, diz que poderemos
ser surpreendidos na escolha que a partir de tera-feira sera feita pelos
cardeais. O texto pode ser lido aqui.
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