Crónica
No Público online, Alfredo Teixeira escreveu uma interessante crónica
sobre a tríplice questão da universalidade, autoridade e norma no exercício do
papado, e do modo como a história pessoal de cada eleito se cruza com esses factores:
De facto, este é o título (sem a interrogação) de um
ensaio escrito pelo politólogo Patrick Michel, e publicado pela editora Albin
Michel em 1995, numa obra coletiva intitulada Já nem todos os caminhos levam
a Roma. O autor vaticinava que João Paulo II seria o último Papa a ter
condições sociais para o exercício das suas funções a partir da tríplice ficção
da universalidade, da autoridade e da norma. Nesta leitura, o pontificado de
João Paulo II representava a última tentativa de uma autoridade falar em nome de
uma verdade válida para todos.
Na véspera do início do conclave que elegerá o novo Papa, esta é uma reflexão
que vale a pena continuar a ler aqui.
(foto: Filippo Monteforte/AFP, reproduzida daqui)
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