Crónicas
Na sua crónica À procura da Palavra, comentando os textos bíblicos da liturgia católica deste domingo,
Vítor Gonçalves escreve, sob o título Caminhos e mapas, na Voz da Verdade:
Na
despedida Jesus anima os discípulos. Insiste em que se libertem do medo. E
apresenta-se como caminho. Caminho porque caminhante, a pedir ousadia para
descobrirmos, para “darmos corda aos sapatos”, e não ficarmos a ver a vida a
passar. Ele é o caminho que fazemos por dentro, nos muitos caminhos que fazemos
por fora. Tantos quantas as pessoas, mais retos ou mais curvos, mais escarpados
ou mais suaves, nenhum caminho se faz sem nós. Apresenta-se como verdade.
Verdade que se oferece como a beleza das flores dos jacarandás, e os azuis e
verdes do mar. Verdade humilde que se partilha e não envaidece nem condena. E
diz também que é a vida. Mais forte que todas as mortes, sempre a criar e a
recriar, oferecendo-se em totalidade.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
No DN de sábado, Anselmo Borges
regressava ao acontecimento de 13 de Maio para falar de Fátima e a crise:
Há
ligação entre a crise e as peregrinações a Fátima? Não me custa admiti-lo. Mas,
seguindo o Evangelho, isso não pode acontecer no sentido das promessas e do
sacrifício pelo sacrifício, mas do que realmente deve ser: o sacrifício da
conversão para uma nova mentalidade, um pensamento novo e um coração novo. Em
Portugal, ainda há 80% que se confessam católicos. Se todos se convertessem,
também no Parlamento, no Governo, nos Tribunais, na Banca, na Igreja, isso
havia de ter consequências. E teríamos uma sociedade mais reflexiva, mais
justa, mais solidária, mais empenhada no trabalho, menos corrupta, mais
confiante.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)
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