Na sua crónica de domingo
passado, no Público, frei Bento Domingues escreveu sobre o
livro de Boaventura Sousa Santos, Deus Activista dos Direitos Humanos, que dá também título à crónica. E recorda,
a propósito, a obra de Gustavo Gutiérrez, autor de Teologia da Libertação:
A partir daí, os
olhos de Gustavo Gutiérrez saltaram do séc. XVI para o séc. XX. As lutas contra
a violência da opressão económica, social, cultural e política precisam de uma
teologia elaborada a partir do chão das comunidades cristãs de base. Os
cristãos fazem a experiência de Deus na história concreta da opressão e
libertação dos seres humanos. A ousadia de G. Gutiérrez provocou a proliferação
das chamadas teologias contextuais, em todos os continentes.
(o
texto completo pode ser lido aqui)
Sexta-feira, no Correio da Manhã,
Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre Padres Casados?:
O teólogo
Vito Mancuso, num artigo publicado no jornal “La Repubblica”, defende que
“chegou o momento de integrar as experiências dos dois milénios anteriores e de
fazer com que aqueles padres que vivem histórias de amor clandestinas (que
serão bem mais de 26...) possam ter a possibilidade de sair à luz do sol,
continuando a servir as comunidades eclesiais às quais eles vincularam as suas
vidas”. O exercício do ministério presbiteral sairá a ganhar com isso e, afirma
Mancuso, “muitos milhares de padres que deixaram o ministério por amor a uma
mulher poderiam voltar a dedicar a vida à missão presbiteral”.
(o texto completo pode ser lido aqui)
Sobre o mesmo tema do celibato
eclesiástico, o Papa disse que “a porta” está aberta para debater o assunto,
que não é um dogma de fé: “É uma regra da vida que eu aprecio muito e que
penso ser uma dádiva à Igreja”, afirmou Francisco, durante a viagem de regresso
de Telavive a Roma, depois dos seus três dias na Terra Santa. “A Igreja
Católica tem padres casados. Católicos gregos, católicos coptas, há o rito
oriental. Porque não se trata de um dogma mas de uma regra da vida.”
(mais informações para ler aqui)
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