Crónicas
Pedro e Paulo
No comentário à liturgia católica de hoje, que assinala a festa de São Pedro
e São Paulo, Vítor Gonçalves escreve, na Voz da Verdade, sobre as diferenças entre os dois e o significado de ambos serem
festejados em conjunto. “As diferenças colocadas ao serviço de Deus, e não
na exaltação exclusiva de uma perspectiva, tornam-se fecundas e permitem o
crescimento”, escreve, sob o título Juntos
e tão diferentes:
Celebrar juntos esta festa
orienta-nos para o dinamismo comunitário de Deus. As tentações do sectarismo,
do “clube de simpatizantes”, da exaltação de uma ideia ou movimento farão
sempre parte desta construção a que chamamos Igreja. Jesus já o adivinhava ao
pedir repetidas vezes ao Pai (Jo 17) que nos ajudasse a fazer unidade. E a
unidade faz-se com a comunhão das diferenças e não com a uniformização (sempre
forçada) das pessoas. Como essa unidade é Jesus quem a realiza, é fundamental
tudo orientar para o encontro com Ele, tudo realizar com o sinal novo do seu
amor, e tudo colocar ao serviço da comunhão que só com Ele é possível.
(texto integral para ler aqui)
Na sua crónica semanal no DN,
Anselmo Borges recorda as figuras de Sócrates e Jesus, para falar sobre Os
perigos de um homem livre, referindo-se à figura do Papa Francisco:
é
necessário distinguir bem entre o dar a própria vida pela dignidade, a
liberdade e a verdade e o matar outros, incluindo inocentes, na convicção de
que se possui a verdade e morrendo. No primeiro caso, temos os mártires da
verdade; no segundo, os terroristas da verdade. De qualquer modo, percebe-se os
perigos, para o bem e para o mal, de quem é livre a ponto de não temer a morte.
(texto integral para ler aqui)
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