domingo, 29 de junho de 2014

Diferenças e liberdade: Pedro e Paulo; Sócrates, Jesus e o Papa Francisco

Crónicas


Pedro e Paulo

No comentário à liturgia católica de hoje, que assinala a festa de São Pedro e São Paulo, Vítor Gonçalves escreve, na Voz da Verdade, sobre as diferenças entre os dois e o significado de ambos serem festejados em conjunto. “As diferenças colocadas ao serviço de Deus, e não na exaltação exclusiva de uma perspectiva, tornam-se fecundas e permitem o crescimento”, escreve, sob o título Juntos e tão diferentes:

Celebrar juntos esta festa orienta-nos para o dinamismo comunitário de Deus. As tentações do sectarismo, do “clube de simpatizantes”, da exaltação de uma ideia ou movimento farão sempre parte desta construção a que chamamos Igreja. Jesus já o adivinhava ao pedir repetidas vezes ao Pai (Jo 17) que nos ajudasse a fazer unidade. E a unidade faz-se com a comunhão das diferenças e não com a uniformização (sempre forçada) das pessoas. Como essa unidade é Jesus quem a realiza, é fundamental tudo orientar para o encontro com Ele, tudo realizar com o sinal novo do seu amor, e tudo colocar ao serviço da comunhão que só com Ele é possível.
(texto integral para ler aqui)


Na sua crónica semanal no DN, Anselmo Borges recorda as figuras de Sócrates e Jesus, para falar sobre Os perigos de um homem livre, referindo-se à figura do Papa Francisco:
é necessário distinguir bem entre o dar a própria vida pela dignidade, a liberdade e a verdade e o matar outros, incluindo inocentes, na convicção de que se possui a verdade e morrendo. No primeiro caso, temos os mártires da verdade; no segundo, os terroristas da verdade. De qualquer modo, percebe-se os perigos, para o bem e para o mal, de quem é livre a ponto de não temer a morte.
(texto integral para ler aqui)

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