Crónicas
Na sua crónica deste Domingo, no Público, frei Bento Domingues escreve sobre Um Pecado Muito Original:
Na sua crónica deste Domingo, no Público, frei Bento Domingues escreve sobre Um Pecado Muito Original:
Perguntaram-me na Feira do Livro:
será verdade que alguns biblistas católicos andam empenhados em dar cabo do
pecado original? Respondi que já não era sem tempo, mas que eu não pertencia a
essa tribo e que o melhor seria ir bater a outra porta. Após uns dedos de
conversa, insistiram em conhecer a minha opinião! (...)
O P. Carreira das Neves é um
biblista infatigável. Ainda estava quente o seu recente livro sobre Lutero (Ed.
Presença) e já nos presenteava com a Condição Humana sem Pecado Original (Ed.
Franciscana). Passa em revista algumas das referências bíblicas mais
congeladas, durante séculos, por leituras historicisantes (Cf. Gen.1-3;Sl.51,7;
Rom 5, 12-16) e constrói uma espécie de antologia, exegética e teológica, sobre
o chamado pecado original. Para mim, em não existir como se existisse, de modo
omnipresente e desde sempre, consiste a sua grande originalidade.
(texto completo disponível aqui)
Sexta-feira, no
Correio da Manhã, Fernando Calado Rodrigues escreve sobre o Papa Francisco,
como O fazedor de pontes:
Francisco tem-se destacado como Sumo Pontífice, ou seja,
altíssimo mediador dessa reconciliação que não é bem vista pelos
fundamentalistas de todas as três religiões, presentes também entre os
católicos. Basta consultar a Internet para tropeçar em inúmeras críticas à
atitude tolerante e conciliadora do Papa. Contrariamente ao que se possa
pensar, não quer, contudo, uma uniformização das diferentes e peculiares
identidades de cada pessoa, crença ou cultura, o que ele denomina de má
globalização. Propõe, isso sim, uma sadia globalização, em que as
especificidades de cada um não ponham em causa o bom entendimento entre todos.
Tal como acontece no seu relacionamento com os seus amigos judeu e muçulmano.
(texto completo disponível aqui)
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