Santíssima Trindade, vitral de Almada Negreiros
na Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa
Crónicas
Ponhamos a escrita em dia, relativamente às crónicas de imprensa das
últimas duas semanas. A celebração cristã da Santíssima Trindade foi tema para
a crónica de Vítor Gonçalves. Deus surpreendente é o título do texto na Voz da Verdade de 15 de Junho:
Apreciando o esforço intelectual
que nos leva sempre mais perto do mistério (quando é busca humilde e aberta)
creio que são os pintores, os poetas, os músicos, os artistas,… enfim, quem
melhor nos aproxima deste “ver Deus como Ele é”, prometido por S. João (cf. 1
Jo 3, 2). Como não ficar maravilhado perante o ícone da Trindade de A. Rublev,
os poemas de S. João da Cruz, ou as melodias de Hildegarda de Bingen? Há um
dinamismo de alegria e de festa quando se fala da Trindade ou quando se procura
representá-la, pois é esse o dinamismo de amor das Pessoas Divinas, como um
abraço de amor em que se entrelaçam. Disse um dia Nietzche: “Só acreditaria num
Deus que soubesse dançar!”
(texto integral para ler aqui)
O mesmo tema, sob o título Poderemos viver juntos?, foi o ponto de partida para frei Bento
Domingues, no Público de dia 15:
Jesus Cristo testemunhou, em
expressões escandalosamente familiares, que Deus – limite de todos os conceitos
- não é solidão. Quando Tertuliano cunhou a palavra trindade pretendia dizer
que Deus é a misteriosa coincidência da máxima unidade na máxima diversidade, a
insondável comunhão de relações pessoais de conhecimento e amor.
(texto integral para ler aqui)
Na semana anterior, frei Bento
perguntava De que Espírito Somos?:
Nos Actos, não há clivagem entre o
espiritual e o material, a vida interior e as relações sociais. O sinal mais
inequívoco da presença actuante do Espírito Santo é a partilha dos bens
espirituais e materiais. Nunca haverá boa partilha de uns sem a partilha dos
outros. O Papa, arreliado com as histórias em torno do Banco do Vaticano, disse
numa das Missas matinais, em Santa Marta, que S. Pedro não tinha conta
bancária.
(texto integral para ler aqui)
Nas duas últimas crónicas no DN,
Anselmo Borges analisava ainda as declarações e consequências da viagem do Papa
à Jordânia, Palestina e Israel. A 14 de Junho, escrevia, sobre Jerusalém e
Roma:
O conflito do Médio Oriente é
sobretudo político. Mas lá não haverá paz enquanto os membros das três
religiões monoteístas, que se reclamam de Abraão, se não tornarem politicamente
activos, impedindo o fanatismo religioso. Com base nos seus livros sagrados -
Bíblia hebraica, Novo Testamento, Alcorão -, judeus, cristãos e muçulmanos
devem reconhecer-se mutuamente e lutar a favor da paz. Esta é a mensagem de
Roma para Jerusalém.
(texto integral para ler aqui)
Na semana anterior, sobre A entrevista de Francisco no avião, escrevia:
Sobre o encontro de amanhã, no
Vaticano, de Abbas e Peres: trata-se de um dia de oração juntos, sendo preciso
"negociar com honestidade, fraternidade, muita confiança". Sobre
Jerusalém, a Igreja Católica já estabeleceu a sua posição, a partir do ponto de
vista religioso: "A capital das três religiões. Uma cidade santa, de paz,
de religião." Aqui, lembro o facto de, no acordo das Nações Unidas em
1947, para lá dos dois Estados soberanos, constar "a internacionalização
de Jerusalém sob a administração das Nações Unidas".
(texto integral para ler aqui)
No Correio da Manhã de dia 13, Fernando Calado Rodrigues
escrevia sobre O diamante Taizé:
Mas este é, de facto, um local
especial. Onde é possível um pastor protestante desempregado abeirar-se de um
sacerdote católico paramentado e pedir-lhe que o abençoe para que Deus o ajude
a encontrar emprego. Onde se vive e respira o acolhimento e a reconciliação.
Onde o ritmo diário é marcado pelos sinos que convocam milhares de pessoas à
oração na Igreja da Reconciliação, de manhã, ao meio da jornada e ao fim do
dia.
(texto integral para ler aqui)
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