segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Francisco o reformador, e a blasfémia na Bíblia

Crónicas

No DN de  sábado, a crónica de Anselmo Borges é dedicada a Francisco, o reformador:

Há quem deseje para Francisco o que aconteceu a João Paulo I. Mas ele foi dizendo que "as resistências não travam..., impulsionam" e assegurou, há dias, perante a Cúria, que a reforma "continuará com determinação, lucidez e resolução, porque a Igreja tem de estar sempre em reforma". É expectável que na próxima Exortação Apostólica torne possível, como referiu recentemente o cardeal M. Sistach, a comunhão para os divorciados recasados; também admitiu que o preservativo "é um método para prevenir a sida"; há indícios de que o próximo Sínodo possa ter como tema os padres casados, revendo-se então a lei do celibato: este problema, já disse, "está presente na minha agenda".

No Público de domingo, frei Bento Domingues pergunta: Será a Bíblia blasfema?:

Quando se tenta explicar a violência das religiões ou contra as religiões resvala-se facilmente para a justificação do crime. 
Nos últimos tempos, repetem-me: o Papa Francisco considera o terrorismo, em nome de Deus, como uma blasfémia, mas, nesse caso, o Antigo Testamento (AT) não é também ele blasfemo? 


Texto anterior no blogue:
A revolução franciscana (1) - Um nome estranho, que Bergoglio entranha - porque é que a escolha de um nome pode ser decisiva


2 comentários:

PAULO BATEIRA disse...

Marujo, Como aceder ao texto de frei Francolino Gonçalves: "A imagem de Deus violento na Bíblia", em «Religiões. Identidade e Violência». UCP, 2003»? Obrigado pela tua ajuda. (É que ando a ler Ruben Dri, que vai nessa mesma linha de investigação...)

António Marujo disse...

Paulo: creio que o livro facilmente estará à venda (ou poderá ser encomendado) na livraria da Católica, já que é uma edição deles... Outra maneira não sei. Abraço