sábado, 19 de dezembro de 2015

Visitas inesperadas, a revolução do Natal e os negócios sagrados

Crónicas

No comentário aos textos da liturgia católica deste domingo, Vítor Gonçalves escreve sobre Visitas inesperadas:

Jesus pode ser esperado por poucos. A sua visita tornou-se data de calendário e grande acontecimento comercial. Nas múltiplas realidades familiares Ele até poderá ser pouco lembrado, mas tenho a certeza que visitará os corações de todos. E estará em cada gesto de carinho e bondade, de verdade e de esperança. Não será Ele também a visitar quando formos visita inesperada e feliz para alguém? Não será tambem parte do seu desejo que nos tornemos mais visíveis e mais amáveis (simpáticos, sim, e também mais cheios de amor!) entre nós?
(texto na íntegra aqui)


Hoje, no DN, Anselmo Borges escreve sobre Natal: a revolução:

Custa-me a entender como é que os europeus parecem menosprezar a sua herança cristã, como indicam, por exemplo, a proibição de um anúncio, porque contém o Pai Nosso, ou a política de acabar com sinais cristãos da nossa cultura, como a presença de presépios em espaços públicos. Seja como for, é Karl Rahner, talvez o maior teólogo católico do século XX - tenho a honra de ter sido seu aluno -, que tem razão, quando escreveu: "Quando dizemos "é Natal" estamos a dizer: "Deus disse ao mundo a sua palavra última, a sua mais profunda e bela palavra numa Palavra feita carne". E esta Palavra significa: amo-vos, a ti, mundo, e a vós, seres humanos." Boas Festas!
(texto na íntegra aqui)


Ontem, no CM, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre Negócios sagrados:

Apesar do esforço da Igreja para expurgar a sua atividade de todo o mercantilismo, ele prevalece no seu interior. É normal as pessoas dizerem que vão pagar a missa, o batizado ou o casamento. (...)
Ainda que no contexto de alguns sacramentos se possa receber uma oferta, não se aceita qualquer quantia pela Confissão ou pela Unção dos Enfermos para sublinhar a gratuidade da salvação. Todavia, ainda muito há a fazer para expurgar a Igreja de algum “consumismo religioso”.
(texto na íntegra aqui)

Texto anterior no blogue
Violência no islão, alegrias e misericórdias - crónicas de Anselmo Borges, Faranaz Keshavjee, Bento Domingues, Vítor Gonçalves, Fernando Calado Rodrigues e Paulo Terroso 

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