Crónicas
No comentário aos textos da liturgia católica deste domingo, Vítor
Gonçalves escreve sobre Visitas inesperadas:
Jesus pode ser esperado por
poucos. A sua visita tornou-se data de calendário e grande acontecimento
comercial. Nas múltiplas realidades familiares Ele até poderá ser pouco
lembrado, mas tenho a certeza que visitará os corações de todos. E estará em
cada gesto de carinho e bondade, de verdade e de esperança. Não será Ele também
a visitar quando formos visita inesperada e feliz para alguém? Não será tambem
parte do seu desejo que nos tornemos mais visíveis e mais amáveis (simpáticos,
sim, e também mais cheios de amor!) entre nós?
(texto na íntegra aqui)
Hoje, no DN, Anselmo Borges
escreve sobre Natal: a revolução:
Custa-me a entender como é que os
europeus parecem menosprezar a sua herança cristã, como indicam, por exemplo, a
proibição de um anúncio, porque contém o Pai Nosso, ou a política de acabar com
sinais cristãos da nossa cultura, como a presença de presépios em espaços
públicos. Seja como for, é Karl Rahner, talvez o maior teólogo católico do
século XX - tenho a honra de ter sido seu aluno -, que tem razão, quando
escreveu: "Quando dizemos "é Natal" estamos a dizer: "Deus
disse ao mundo a sua palavra última, a sua mais profunda e bela palavra numa
Palavra feita carne". E esta Palavra significa: amo-vos, a ti, mundo, e a
vós, seres humanos." Boas Festas!
(texto na íntegra aqui)
Ontem, no CM, Fernando Calado
Rodrigues escrevia sobre Negócios sagrados:
Apesar do esforço da Igreja para
expurgar a sua atividade de todo o mercantilismo, ele prevalece no seu
interior. É normal as pessoas dizerem que vão pagar a missa, o batizado ou o
casamento. (...)
Ainda que no contexto de alguns
sacramentos se possa receber uma oferta, não se aceita qualquer quantia pela
Confissão ou pela Unção dos Enfermos para sublinhar a gratuidade da salvação.
Todavia, ainda muito há a fazer para expurgar a Igreja de algum “consumismo
religioso”.
(texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue
Violência no islão, alegrias e misericórdias - crónicas de Anselmo Borges, Faranaz Keshavjee, Bento Domingues, Vítor Gonçalves, Fernando Calado Rodrigues e Paulo Terroso
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