Crónicas
Na crónica deste Domingo, no Público,
frei Bento escreve sobre Novas figuras do Advento, citando o ex-presidente do Uruguai e o novo presidente da Tanzânia.
Pela primeira vez em 54 anos, a
Tanzânia não vai celebrar oficialmente o dia da Independência, porque Magufuli
defende ser “vergonhoso” gastar rios de dinheiro nas celebrações quando o nosso
povo está a morrer de cólera. Só nos últimos três meses vitimou, pelo menos, 60
pessoas. Acabaram-se as viagens dos governantes ao estrangeiro. As embaixadas
deverão tratar dos assuntos que lhes competem. Se for necessário viajar, terá
de pedir uma licença especial ao Presidente ou ao seu Chefe de Gabinete. Em 1ª
classe e executiva só o Presidente, o Vice-Presidente e o Primeiro-Ministro.
Acabaram-se os workshops e seminários em hotéis caros, quando há tantas salas
de ministérios vazias.
(texto na íntegra aqui)
Ontem, no DN, Anselmo Borges
escrevia sobre A mulher mais poderosa:
A quem estiver habituado a
associar a devoção a Nossa Senhora só à beatice, lembro o hino revolucionário
que o Evangelho de São Lucas colocou na sua boca, o Magnificat: "A minha
alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão
bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas. Santo
é o seu nome. A sua misericórdia estende-se de geração em geração. Manifestou o
poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus
tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu
de mãos vazias."
(texto na íntegra aqui)
No comentário aos textos bíblicos da liturgia católica de hoje, 2º
Domingo do Advento, Vítor Gonçalves escreve, sob o título Os sapatos do
Papa:
Preparam-se os caminhos do Senhor
ao endireitar os caminhos dos homens. Porque não foram outros que Jesus
escolheu percorrer. Os caminhos servem para irmos ao encontro uns dos outros,
para fazer circular a vida, como veias deste corpo que é a terra. Em tempo de
guerra e medo destroem-se as estradas e as pontes, para isolar e melhor
conquistar, e o isolamento das pessoas, e dos corações, mata muito. Parece
insignificante o trabalho do cantoneiro mas quando falta, o mato invade o
caminho, os buracos não são reparados, o caminho deixa de ser escolhido. Que
caminhos precisamos reparar (dentro e fora de nós!) para que a humanidade se
eleve? Será preciso pedir os sapatos do Papa Francisco?
(texto na íntegra aqui)
Texto anterior no blogue:
Laicidade e respeito: livrai-nos do mal - Crónicas de Paulo Terroso e Isabel Stilwell
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