Crónicas
No DN de sábado passado, Anselmo Borges debruça-se sobre a questão da violência com justificação religiosa e fala também da questão da laicidade. Sob o título Allahu Akbar, escreve:
No DN de sábado passado, Anselmo Borges debruça-se sobre a questão da violência com justificação religiosa e fala também da questão da laicidade. Sob o título Allahu Akbar, escreve:
Mas a laicidade não é a mesma
coisa que laicismo, que pretenderia remeter a religião para a privacidade,
"para a sacristia", como costuma dizer-se, retirando-a, portanto, do
espaço público. As religiões têm direito ao espaço público, não só para se
manifestarem publicamente quanto ao culto, mas também para poderem pronunciar-se
livremente nos debates sobre as grandes temáticas da sociedade: questões
políticas, sociais, económicas, morais. A laicidade apenas garante que, ao
contrário do que se passa nos Estados teocráticos, as leis não são
automaticamente as da Igreja ou da religião, pois são votadas democraticamente
no Parlamento.
(texto na íntegra aqui)
Acerca da questão d’A violência no Alcorão, escreveu também Faranaz Keshavjee na Visão online:
Sempre que os “jihadistas”
resolvem atuar (e não uso o termo terrorismo de propósito, porque aí não
falaria só de Islão), lá vem o mundo muçulmano em massa dizer que não vale a
pena “colocarem-nos a todos no mesmo pacote”, porque o islão deles não é o
nosso, ou que aquilo que fazem não é sequer “islão”. O problema é que, qualquer
que seja a justificação que se apresente, a lógica religioso-belicista destes
grupos é baseada em leituras de versículos do alcorão que estão escritos e
traduzidos e que apelam à guerra, à violência e morte aos infiéis.
(texto na íntegra aqui)
Domingo, no Público, frei
Bento Domingues intitulou a sua crónica A alegria não pode esperar:
Se o cálculo cristão faz de Jesus
o meio do tempo, isto ultrapassa o significado que o próprio Jesus deu à sua
actividade. Essa nova interpretação começou, possivelmente, já no cristianismo
primitivo. O evangelista Lucas fez uma narrativa da história da Igreja
primitiva a seguir à descrição que apresenta do itinerário de Jesus.
Que Jesus divida o tempo é algo
que pode surgir como elemento da história ou ser descrito historiograficamente.
No entanto, a interpretação original continua intacta. Percebemos que existe
algo em Jesus que atravessa qualquer tempo e não se deixa calcular
cronologicamente.
(texto na íntegra aqui)
A alegria é também um dos temas de Vítor Gonçalves, na sua crónica À
procura da Palavra. Propondo três
leituras, escreve, sob o título Alegrias natalícias:
Experimentar a misericórdia
implica que a multipliquemos no que somos e fazemos; e que bom percebermos que
um jubileu não se resume a indulgências ou “portas santas”, peregrinações e
devoções várias, mas se não nos põe a viver como e com Jesus, não valerá a
pena!
Três leituras como presentes de
Natal. Porque a alegria não é apenas “fogo de vista” mas também pensar no “que
devemos fazer”!
(texto na íntegra aqui)
Na crónica de sexta-feira, no CM,
Fernando Calado Rodrigues escreve sobre Misericórdia para os recasados:
Espera-se que durante este Ano da
Misericórdia, que se iniciou no passado dia 8 de Dezembro, o Papa Francisco
encontre uma forma de estender o manto da misericórdia divina às pessoas que
falharam no seu primeiro compromisso matrimonial, permitindo-lhes casar
novamente perante a Igreja.
(texto na íntegra aqui)
E no suplemento Igreja Viva,
do Diário do Minho, Paulo Terroso
fala também sobre a misericórdia, mas aplicada ao jornalismo; com o título Quando
a normalidade é o mal, o bem torna-se notícia, escreve:
Talvez o jornalismo também tenha
necessidade de viver o Jubileu Extraordinário da Misericórdia e atravessar a
Porta Santa. Não se trata de um pensamento piedoso. Nem se quer do desejo de
converter a comunicação social ao cristianismo. Mas o reconhecimento de que o
também o jornalismo necessita de conversão, isto é, de ser a melhor versão de
si mesmo. Além do mais, o exercício da profissão «implica um cuidado especial
pela verdade, a bondade e a beleza; e isto torna-nos particularmente vizinhos,
já que a Igreja existe para comunicar precisamente isto: a Verdade, a Bondade e
a Beleza “em pessoa”. Deveria resultar claramente que todos somos chamados, não
a comunicar-nos a nós mesmos, mas esta tríade existencial formada pela verdade,
a bondade e a beleza» como disse o papa Francisco no primeiro encontro com os jornalistas.
(texto na íntegra aqui)
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